quinta-feira, 30 de junho de 2011

ISSO SIM É SABEDORIA E VIVENCIA

Finalmente uma mulher inteligente, que demonstrou conhecer os homens, esqueceu daquelas bobagens do "politicamente correto", do "feminismo", "do querer fazer média com as companheiras de mesmo sexo" e ousou escrever a verdade.
Uma Mulher inteligente falando dos homens...

... Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor !



... por Fernanda Montenegro


O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da espécie humana.

Tive apenas um exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008), mas na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento.

Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem os Homens!'

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:


1. Habitat

Homem não pode ser mantido em cativeiro.

Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.

Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor.

2. Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra.

Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã os mantêm viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca.. Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.

 3. Carinho

Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.

Se você quer ter a dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta..

4. Respeite a natureza

Você não suporta trabalho em casa??

Case-se com uma Mulher.

Homens são folgados.. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.

5. Não anule sua origem

O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, investimentos, empreendimentos. Entenda tudo isso e apóie.

6. Cérebro masculino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino, mas não gostam de mulheres burras.

Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente não possuem! Também, 7 bilhões de neurônios a menos!).

Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.

Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados, tente se relacionar com um homem de verdade.

Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.

Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como repelente para os homens.

Não faça sombra sobre ele...

Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado, nunca atrás.

Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.

A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para motivar os próprios.

Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem, ela estará salvando a si mesma.

E Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!

Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom!

Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o levou de mim. Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre.

Com carinho,

Fernanda Montenegro

EARTH SONG by MICHAEL JACKSON (CENSURADO NOS EUA)



O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem "Billie Jean", nem "Beat it", e sim a ecológica "Earth Song", de 1996. A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca terá a oportunidade de assistir na televisão.
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.
Vejam, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.
Filmado em África, Amazónia, Croácia e New York. 


CORAGEM

Uma vez, um prisioneiro escapou do presídio, depois de 15 anos enclausurado.
Durante sua fuga, ele encontrou uma casa, arrombou e entrou.Ele deu de cara com um jovem casal que estava na cama.
Então, ele arrancou o cara da cama, o amarrou numa poltrona e depois amarrou a mulher na cama.
O marido viu o bandido deitar-se sobre a mulher, beijar-lhe a nuca e logo depois, levantar-se e ir ao banheiro.
Enquanto ele estava lá, o marido falou para sua mulher:
- Amor, ouça, esse cara é um prisioneiro, olhe suas roupas! 
Ele provavelmente passou muito tempo na prisão e há anos não vê uma mulher, por isso te beijou a nuca.
Se ele quiser sexo, não resista não reclame, apenas faça o que ele mandar, dê prazer a ele para que ele se satisfaça
e vá embora nos deixando vivos.
Esse cara deve ser perigoso, se ele se zangar, nos mata.  Seja forte, amor, eu te amo!!!...
E a mulher respondeu:
- Estou feliz que você pense assim.
Com certeza ele não vê uma mulher há anos, mas ele não estava beijando minha nuca.
Ele estava cochichando em meu ouvido.
Ele me falou que te achou muito sexy e gostoso e perguntou se temos vaselina no banheiro.
Seja forte, amor.
Eu também te amo...!!!
 Moral da história:   PEDIR CORAGEM AOS OUTROS É FÁCIL!!

Recebido por e mail : Renato Tadeu.

VOCÊ SABE QUE ALGUÉM É PAULISTA QUANDO...

Na fala:
a) chama o semáforo de 'farol';
b) diz 'bolacha' em vez de biscoito;
c) diz 'cara' em vez de menino;
d) diz 'mina' em vez de menina;
e) diz 'bexiga' em vez de balão;
f) diz 'sorvete', tanto para picolé como para sorvete de massa;
g) acha que não tem sotaque nenhum;
h) ri do sotaque de todo mundo (gaúcho, carioca, mineiro, nordestino,etc..);
i) vê uma pessoa mal vestida e chama de 'baiano';
 
j) é extremamente possessivo, pois emprega a palavra 'MEU' em praticamente todas as frases. 


No clima:
 
a) fala sobre o tempo para puxar assunto;
b) enfrenta sol, chuva, frio, calor, tudo no mesmo dia e acha legal...
c) sai todo agasalhado de manhã, tira quase tudo a tarde e põe tudo de volta à noite;
d) tem mania de levar o carro para polir no sábado ou no domingo. O carro fica brilhando, só que toda vez que vai sair com ele para passear... CHOVE.
 

Na praia:

a) fala que vai para praia sem especificar qual;
b) fica a temporada no Guarujá, Maresias ou Ubatuba, mesmo que chova mais do que faça sol;
c) chama Ubatuba de 'Ubachuva';
d) fala mal da Praia Grande, mas toda virada de ano fica sem dinheiro e acaba indo para lá. 


Nas esquisitices:
 
a) faz fila para tudo (elevador, banheiro, ônibus, banco, mercado,casquinha do MC'DONALDS, etc.);
b) repara nas pessoas como se fossem de outro planeta;
c) cumprimenta os vizinhos apenas com 'oi' e 'tchau';
d) espera a semana inteira pelo final de semana e quando ele chega, acaba não fazendo 'nada';
e) convida: 'Passa lá em casa', mas nunca dá o endereço;
 

Principal:
 
a) ri de si mesmo ao perceber que tudo acima é verdade e encaminha para todos os amigos;
b) e como todo paulista, estou fazendo minha parte...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dicas para evitar o Stress


Reconheça seus Limites: Quando você estiver com algum problema que não pode ser resolvido naquele momento, não lute contra ele. Aceite-o até chegar o momento certo de resolvê-lo.
Compartilhe seu Stress: Conversar com um amigo sobre seus problemas e preocupações podem ajudar você a aliviar suas tensões e a chegar a um insight que lhe auxiliará a encontrar uma solução. A ajuda de um profissional (psicólogo, psiquiatra ou assistente social) pode ajudá-lo a evitar problemas mais graves no futuro.
Cuide-se: Procure descansar o suficiente e alimentar-se bem. Se você não estiver descansado e alimentado adequadamente, terá menor capacidade de lidar com o stress.
Pratique Atividade Física: Quando você fizer qualquer atividade física (correr, caminhar, jogar tênis ou cuidar do jardim) estará aliviando a sensação de “opressão”, relaxando os músculos.
Lazer: Na sua agenda deve sempre ter um espaço para o trabalho e para o lazer, pois ambos são importantes para o bem estar. Diversificar a rotina diária ajuda a relaxar e evitar o stress.
Seja Participante: Ficar isolado pode trazer frustração. Tente manter um bom convívio social, seja prestativo a um vizinho, participe como voluntário das organizações assistenciais. Este é um bom motivo para fazer novas amizades e tornar a vida mais interessante.
Relaxe: Esqueça por alguns momentos da sua agenda, dos compromissos e das preocupações. Permita-se o prazer de apenas ser.
Evite a Automedicação: O medicamento poderá aliviar sua tensão temporariamente, mas não removerá a sua causa. Alguns medicamentos podem criar hábito e produzir mais do que aliviar o stress. Portanto use-os apenas com orientação médica.
Organize-se: Faça uma listagem das suas tarefas e execute-as pela ordem de importância.
Aceite Errar: Tente ser cooperativo e não confrontar a todo instante. Assim você e as pessoas de suas relações se sentirão mais agradáveis. Não tente estar certo sempre.
Chore: Chorar alivia a ansiedade e pode evitar uma enxaqueca.
Inspire: Inspirar profundamente alivia a tensão.
Crie um Ambiente Calmo: Nem sempre podemos evitar as dificuldades que encontramos. Porém, podemos sonhar e criar um cenário de muita tranquilidade para escapar uma situação conflitiva. Por exemplo: leia um bom livro, escute uma música agradável, crie uma sensação de paz e tranquilidade.(Fonte: idest.com.br)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Eduardo Galeano: quatro frases que fazem o nariz do Pinóquio crescer

A recuperação do planeta ou daquilo que nos sobre dele implica na denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana.

1 – Somos todos culpados pela ruína do planeta.

Eduardo Galeano não se cansa de dizer verdades
A saúde do mundo está feito um caco. ‘Somos todos responsáveis’, clamam as vozes do alarme universal, e a generalização absolve: se somos todos responsáveis, ninguém é. Como coelhos, reproduzem-se os novos tecnocratas do meio ambiente. É a maior taxa de natalidade do mundo: os experts geram experts e mais experts que se ocupam de envolver o tema com o papel celofane da ambiguidade.

Eles fabricam a brumosa linguagem das exortações ao ‘sacrifício de todos’ nas declarações dos governos e nos solenes acordos internacionais que ninguém cumpre. Estas cataratas de palavras – inundação que ameaça se converter em uma catástrofe ecológica comparável ao buraco na camada de ozônio – não se desencadeiam gratuitamente. A linguagem oficial asfixia a realidade para outorgar impunidade à sociedade de consumo, que é imposta como modelo em nome do desenvolvimento, e às grandes empresas que tiram proveito dele. Mas, as estatísticas confessam.. Os dados ocultos sob o palavreado revelam que 20% da humanidade comete 80% das agressões contra a natureza, crime que os assassinos chamam de suicídio, e é a humanidade inteira que paga as consequências da degradação da terra, da intoxicação do ar, do envenenamento da água, do enlouquecimento do clima e da dilapidação dos recursos naturais não-renováveis. A senhora Harlem Bruntland, que encabeça o governo da Noruega, comprovou recentemente que, se os 7 bilhões de habitantes do planeta consumissem o mesmo que os países desenvolvidos do Ocidente, “faltariam 10 planetas como o nosso para satisfazerem todas as suas necessidades.” Uma experiência impossível.

Mas, os governantes dos países do Sul que prometem o ingresso no Primeiro Mundo, mágico passaporte que nos fará, a todos, ricos e felizes, não deveriam ser só processados por calote. Não estão só pegando em nosso pé, não: esses governantes estão, além disso, cometendo o delito de apologia do crime. Porque este sistema de vida que se oferece como paraíso, fundado na exploração do próximo e na aniquilação da natureza, é o que está fazendo adoecer nosso corpo, está envenenando nossa alma e está deixando-nos sem mundo.

2 – É verde aquilo que se pinta de verde.

Agora, os gigantes da indústria química fazem sua publicidade na cor verde, e o Banco Mundial lava sua imagem, repetindo a palavra ecologia em cada página de seus informes e tingindo de verde seus empréstimos. “Nas condições de nossos empréstimos há normas ambientais estritas”, esclarece o presidente da suprema instituição bancária do mund o. Somos todos ecologistas, até que alguma medida concreta limite a liberdade de contaminação.

Quando se aprovou, no Parlamento do Uruguai, uma tímida lei de defesa do meio-ambiente, as empresas que lançam veneno no ar e poluem as águas sacaram, subitamente, da recém-comprada máscara verde e gritaram sua verdade em termos que poderiam ser resumidos assim: “os defensores da natureza são advogados da pobreza, dedicados a sabotarem o desenvolvimento econômico e a espantarem o investimento estrangeiro.” O Banco Mundial, ao contrário, é o principal promotor da riqueza, do desenvolvimento e do investimento estrangeiro. Talvez, por reunir tantas virtudes, o Banco manipulará, junto à ONU, o recém-criado Fundo para o Meio-Ambiente Mundial. Este imposto à má consciência vai dispor de pouco dinheiro, 100 vezes menos do que haviam pedido os ecologistas, para financiar projetos que não destruam a natureza. Intenção inatacável, conclusão inevitáve l: se esses projetos requerem um fundo especial, o Banco Mundial está admitindo, de fato, que todos os seus demais projetos fazem um fraco favor ao meio-ambiente.

O Banco se chama Mundial, da mesma forma que o Fundo Monetário se chama Internacional, mas estes irmãos gêmeos vivem, cobram e decidem em Washington. Quem paga, manda, e a numerosa tecnocracia jamais cospe no prato em que come. Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governa nossos escravizados países que, a título de serviço da dívida, pagam a seus credores externos 250 mil dólares por minuto, e lhes impõe sua política econômica, em função do dinheiro que concede ou promete. A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite abarrotar de mágicas bugigangas as grandes cidades do sul do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, poluem-se as águas que os alimentam, e uma crosta seca cobre os desertos que antes foram bosques.

3 – Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra.

Poder-se-á dizer qualquer cois a de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bondoso Al sempre enviava flores aos velórios de suas vítimas… As empresas gigantes da indústria química, petroleira e automobilística pagaram boa parte dos gastos da Eco 92: a conferência internacional que se ocupou, no Rio de Janeiro, da agonia do planeta. E essa conferência, chamada de Reunião de Cúpula da Terra, não condenou as transnacionais que produzem contaminação e vivem dela, e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno.

No grande baile de máscaras do fim do milênio, até a indústria química se veste de verde. A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo que, para ajudarem a natureza, estão inventando novos cultivos biotecnológicos. Mas, esses desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química, mas sim buscam novas plantas capazes de r esistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas do mundo produtoras de sementes, seis fabricam pesticidas (Sandoz-Ciba-Geigy, Dekalb, Pfizer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas.

A recuperação do planeta ou daquilo que nos sobre dele implica na denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana. A ecologia neutra, que mais se parece com a jardinagem, torna-se cúmplice da injustiça de um mundo, onde a comida sadia, a água limpa, o ar puro e o silêncio não são direitos de todos, mas sim privilégios dos poucos que podem pagar por eles. Chico Mendes, trabalhador da borracha, tombou assassinado em fins de 1988, na Amazônia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não pode divorciar-se da luta social. Chico acreditava que a floresta amazônica não será salva enquanto não se fizer uma reforma agrária no Brasil. Cinco an os depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores rurais morrem assassinados, a cada ano, na luta pela terra, e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão às cidades deixando as plantações do interior. Adaptando as cifras de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas até arrebentarem pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem alterar dentro dos limites da ecologia, surda ante o clamor social e cega ante o compromisso político.

4 – A natureza está fora de nós.

Em seus 10 mandamentos, Deus esqueceu-se de mencionar a natureza. Entre as ordens que nos enviou do Monte Sinai, o Senhor poderia ter acrescentado, por exemplo: “Honrarás a natureza, da qual tu és parte.” Mas, isso não lhe ocorreu. Há cinco séculos, qua ndo a América foi aprisionada pelo mercado mundial, a civilização invasora confundiu ecologia com idolatria. A comunhão com a natureza era pecado. E merecia castigo. Segundo as crônicas da Conquista, os índios nômades que usavam cascas para se vestirem jamais esfolavam o tronco inteiro, para não aniquilarem a árvore, e os índios sedentários plantavam cultivos diversos e com períodos de descanso, para não cansarem a terra. A civilização, que vinha impor os devastadores monocultivos de exportação, não podia entender as culturas integradas à natureza, e as confundiu com a vocação demoníaca ou com a ignorância. Para a civilização que diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que tinha que ser domada e castigada para que funcionasse como uma máquina, posta a nosso serviço desde sempre e para sempre. A natureza, que era eterna, nos devia escravidão. Muito recentemente, inteiramo-nos de que a natureza se cansa, como nós, seus filhos, e sabemos que, tal como nós, pode morrer assassinada. Já não se fala de submeter a natureza. Agora, até os seus verdugos dizem que é necessário protegê-la. Mas, num ou noutro caso, natureza submetida e natureza protegida, ela está fora de nós. A civilização, que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento, e o grandalhão com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, dedica-se a romper seu próprio céu.

Desligue sua TV.



Média diária de loteamentos domésticos e individuais ver televisão aumentou face ao ano anterior para alcançar todos os tempos máximos durante a temporada 2005-06.
"Estes resultados demonstram que a televisão ainda mantém a sua posição como plataforma de entretenimento mais popular", disse Patricia McDonough da Nielsen Media Research. "Neste ponto, o consumo de formas emergentes de entretenimento, incluindo televisão, Internet e vídeo em dispositivos pessoais, parece não estar fazendo um impacto na visão da televisão tradicional."
O tempo total médio por agregado familiar em 2005-06 foi de oito horas e 14 minutos por dia.- Reuters (22 de setembro de 2006)


"Você sabe que nós somos governados por TV?" - A partir do poema An American Prayer por Jim Morrison

"Eles colocaram um botão para desligar a TV por uma razão. Desligue-o... Eu realmente não vejo muita TV." - O presidente George W. Bush, C-SPAN entrevista, janeiro de 2005


"As crianças e adolescentes americanos gastam 22-28 horas por semana de ver televisão, mais do que qualquer outra atividade, exceto dormir. Com a idade de 70 eles passaram 7 a 10 anos de suas vidas assistindo TV." - A Kaiser Family Foundation


"Você vê televisão para transformar o seu cérebro desligado e você trabalha no seu computador quando você quiser transformar seu cérebro em". - Steve Jobs, co-fundador da Apple Computer e da Pixar, na Macworld Magazine, fevereiro 2004


"Todo mundo tem valores... A única coisa que me assusta é a maneira que um sistema escolar corroendo público... E televisão em todo o lugar está levando a uma dumbing constante para baixo do público americano e uma corrosão do pensamento crítico básicas em da população. " - Jamie Raskin, professor de Direito da American University, Novembro de 2004 sobre o programa de rádio Democracy Now!


"Clero protestante chamado divórcio, influências negativas da mídia, eo materialismo como os três maiores ameaças para as famílias em suas comunidades." - A partir de um estudo de Pesquisa Ellison de 695 ministros de igreja protestante nacional, outubro de 2004


"A mídia pode causar um grande dano para a família quando ele oferece uma visão inadequada ou mesmo distorcida da vida, da própria família e da religião e da moralidade". - O papa João Paulo II, Maio de 2004

Lembre-se jogue o Lixo no Lixo e defenda sustentabilidade do Planeta


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Marcha dos Indignados toma a Espanha e ameaça se alastrar pela Europa

Espanha, em convulsão por causa da política de arrocho fiscal promovida pelo governo, em meio à mais séria crise do capitalismo na Europa, vivencia uma nova Marcha dos Indignados já a partir desta segunda-feira. Os manifestantes sairam nesta manhã de Valência para percorrer 500 km em 34 dias e finalizar em 23 de julho em Madri, anunciou o movimento no dia seguinte às manifestações que reuniram pelo menos 200 mil pessoas em toda a Espanha.
A marcha de 34 dias é o início de outras mobilizações dos chamados “indignados”. Está previsto que mais grupos partam de outras cidades, como Barcelona, em 25 de junho, e Cádiz, dia 23, para seguir para Madri, onde será realizada um novo megaprotesto em 24 de julho. O grupo que partiu de Valência (leste) tem a intenção de passar por 29 cidades e povoados. Milhares de manifestantes protestaram no domingo nas ruas de Madri e em quase uma centena de cidades espanholas, na primeira grande manifestação do Movimento 15-M desde seu surgimento há um mês.
A praça Netuno, no centro da capital espanhola, perto da Câmara de Deputados, foi o ponto de encontro de seis marchas multitudinárias que partiram de vários pontos da cidade até reunir entre 35.000 e 40.000 pessoas, segundo a polícia, enquanto em Barcelona até 50.000 manifestantes caminharam no centro da cidade, segundo números da polícia regional catalã.
As seis “colunas” se encontraram na praça Netuno, reunindo pessoas de todas as idades, de crianças em carrinhos de bebê a idosos, em frente a barreiras colocadas por um cordão de policiais para impedir que os manifestantes pudessem chegar até as portas da Câmara. O pacto de estabilidade da zona do euro e o rigor orçamentário que ela impõe, os políticos acusados de corrupção e de ignorar os cidadãos, e o desemprego que afeta 21,29% da população e cerca da metade dos menores de 25 anos foram os grandes motes do protesto.
O movimento 15-M, que acabou ficando conhecido como o dos “indignados”, nascido espontaneamente no dia 15 de maio e que tem reunido milhões de jovens espanhóis exasperados pelas consequências da crise econômica, organizou várias mobilizações no último mês, especialmente acampamentos de protesto em várias cidades.

Domingo de protesto
Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Madri e de outras cidades espanholas, neste domingo, em uma série de manifestações contra o desemprego e as medidas de austeridade pretendidas pelo governo da Espanha e de outros países europeus. As manifestações, convocadas por jovens ativistas que se autointitulam “os indignados”, vêm crescendo desde um protesto há três semanas, durante o qual acamparam no centro da capital espanhola.
Os “indignados” prometeram manter a pressão sobre o governo, usando o slogan A Europa para seus cidadãos. Eles também rejeitam a proposta conhecida como Europacto, que pretende aumentar a competitividade entre os países da União Europeia (UE). Críticos do Europacto veem a iniciativa como um sinal de cortes de gastos públicos ainda mais severos.

Outro slogan usado pelos manifestantes de Madri é “Não à violência”, depois que um protesto realizado na semana passada em Barcelona terminou em confrontos com a polícia. Os “indignados” se concentraram na Praça Netuno, no centro de Madri, próxima ao prédio do Parlamento. Dezenas de outros protestos foram marcados para esta segunda-feira, em outras cidades espanholas, como Sevilha e Valência. O desemprego entre a população jovem espanhola chega a 43%. A crise econômica no país deixou mais de 1 milhão de famílias em que todos os integrantes estão desempregados.

Fonte: Correio do Brasil

Dia de São João Batista - 24/06/2011

São João Batista nasceu em Junho, precisamente no dia 24 de Junho. Em um cenário tão controverso, surge um homem simples, amigo do deserto, e com uma importantíssima missão: preparar o caminho para a chegada do Messias.
Diz a história bíblica, que na antiga Judéia,as primas Isabel e Maria, mãe de Jesus, estavam grávidas. Como moravam distantes, elas combinaram, que a primeira a ganhar bebê anunciaria a novidade, acendendo uma fogueira em frente à própria casa. Santa Isabel cumpriu a promessa quando do nascimento de seu filho, João batista. Até hoje as fogueiras são acesas na tarde de 24 de junho, acompanhadas de foguetórios, jogos, prendas, e bailes. É a fogueira mais tradicional. Tem a base redonda, como se fosse uma pirâmide.
João era filho de Zacarias e Isabel, e primo de Jesus Cristo. É considerado o último dos profetas, e o primeiro apóstolo. Os evangelhos dizem que, ainda no ventre de sua mãe, João percebe a presença do Messias, “estrecendo de alegria” na presença de Maria, quando esta ia visitar a prima Isabel. O evangelho de São Mateus fala das pregações e dos batismos que realizava às margens do rio Jordão, não distante de Jericó. Foi João Batista quem batizou o próprio Cristo.
Crítico da hipocrisia e da imoralidade, São João Batista foi decapitado por capricho de Salomé, enteada de Herodes. João Batista, juntamente com os profetas Elias e Eliseu, é considerado o protótipo do ideal ascético, e modelo de vida perfeita. (fonte: SGARBOSSA, Mario e GIOVANNI, Luigi – Um Santo para cada dia, São Paulo, 1983, 9a. ed.).
Na tradição peleo-cristã existe um personagem que se relaciona particularmente com o fogo, e com o simbolismo do cordeiro – Ram ou Rama – que é São João Batista. Devemos notar, que é com signo do carneiro, que se dá início ao ano astrológico, justamente no equinócio da primavera, ponto anual no qual o Sol Espiritual “nascido” na noite de 24 de dezembro e está apto, durante seis, a dispensar a sua ação benéfica em termos tangíveis, palpáveis (sementeiras e colheitas, alegria, calor, etc.) sobre os homens e suas obras.
Podemos talvez dizer que é ele mesmo, João Batista – e não Jesus – o próprio Agnus Dei (o Cordeiro de Deus), portador e síntese da tradição judaica mais pura, que ardia entre os Essênios, antes do novo impulso que seria à civilização, pelo Avatara de Jeoshua Bem Pandira, designado o Cristo.
Sacrificado por degolação, o valor simbólico e filosófico de João Batista é muito importante, e ultrapassa completamente o dogma católico: João batizava os seus adeptos com água (ou seja, utilizando um símbolo material), mas afirmava, que o que viria depois dele “batizaria com fogo”, diríamos, envolvendo os discípulos com uma poderosa aura, ou impacto relativo ao Mundo das Causas, o Alaska, etc., etc., ou Espírito Santo.
Na comunidade religiosa da igreja católica os missionários de São João batista, ou seja, seus membros (sacerdotes ou leigos) consagram a sua vida a Cristo, através dos votos de castidade, obidiência, e pobreza. Numa atitude de acolhimento e de disponibilidade como Maria, alicerçados no Cristo da Eucaristia, os missionários de São João Batista devem tornar-se para os homens de hoje, sinais do Reino, e anunciar os caminhos do senhor a exemplo do seu padroeiro.
Deste modo, o simbolismo de “Yohanan” (João em hebarico) ganha, com os séculos, uma poderosa força, que é cultivada por várias correntes gnósticas até chegar à idade média, na qual hospitalários, e templários, desde a sua origem, invocam João Batista para seu patrono. E os mestres construtores da época, igualmente, de modo que ainda hoje os maçons, identificam, as suas lojas como “de São João”.
 São João, o fogo e o solstício de verão, no hemisfério norte, estão, então, indissoluvelmente ligados com uma ação, um trabalho essencialmente transformador, no qual o “Fogo Sagrado” agirá, quer como agente hermético-alquímico, quer como condição necessária para o trabalho com os metais – vejam-se os vários mitos maçônicos relativos ao Mestre Hiram,e à construção do Templo de Jerusalém – quer como inteligência criadora, criativa, genial, avessa a qualquer Avatara, porque compartilha desse “mesmo Fogo Divino”, aquele que não reconhece poder na Terra superior a  Deus...
João Batista é o ínico santo, além de Virgem Maria, de quem a liturgia celebra o nascimento para o Céu, celebrando o nascimento segundo a carne.
A liurgia festeja no nascimento de São João batista, a “Aurora da Salvação”, o aparecimento neste mundo do Precursor do Messias. O nascimento do Precursor, seis meses antes do nascimento de Jesus, participa da grandeza do mistério da encarnação, que ele anuncia. Isso se deve, certamente, à missão única que, na história da salvação, foi confiada a esse homem, santificado, no seio da sua mãe, pela presença do Salvador, que dirá mais tarde: “Que fostes ver no deserto””... Um profeto? Sim, Eu vos digo, é mais do que um profeta. Esta é aquele de quem foi dito: “Eis que envio a tua frente o meu anjo,m que preparará Teu caminho diante de Ti”, pois “Eu vos digo, que entre os nascidos de mulheres não há ninguém maior do que João”. Mas, o que é menor no Reino de Deus é maior do que ele”. (Lc7, 24 a 28).
Foi, pois, o maior entre os profetas, porque pôde apontar o “Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo” (Jô 1, 29-36). Sua vocação profética desde o ventre materno, reveste-se de acontecimentos extraordinários, repleto s de júbilo messiânico, que preparam o nascimento de Jesus. (cf Lc 1, 14-58).
Profeta do Altíssimo, João Batista é prefigurado por Jeremias: - “antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei, e te constituí profeta entre a s nações” (Jer 1, 4 – 10).
São João Batista foi consagrado desde o seio materno, para anunciar o Salvador, e preparar as almas para a sua vida.
Anel de ligação entre a antiga e nova aliança, João foi acima de tudo o enviado de Deus, uma testemunha fiel da luz, aquele que anunciou Cristo, e O apresentou ao mundo. O Batismo de penitência, que acompanha o anúncio dos últimos tempos, é figura do batismo, segundo o Espírito (Mt 3, 11). Profeta por excelência, a ponto de não ser uma senão uma “voz” de Deus que clama, ele é o precursor imediato de Cristo: “vai à Sua frente, apontando, com sua palavra e com o bom exemplo de sua vida, as condições necessárias para receber a salvação”.
A solenidade do Precursor é um convite para que reconheçamos a Cristo, Sol que nos vem visitar na Eucaristia.
Filho dos personagens bíblicos Isabel e Zacarias, João Batista foi quem batizou Jesus Cristo com a s águas do rio Jordão, rio que hoje é a fronteira natural entre Israel e Jordânia, e entre este País e a Cisjordânia.
Diz o capítulo 1 do Evangelho de São Lucas, que a Mãe de João Batista era Prima da Mãe de Jesus, Maria, o que tornava João, primo em segundo grau de Cristo.
João Batista é descrito na Bíblia como pessoa solitária, que vivia no deserto, e comia gafanhotos e mel. O caminho desse homem estranho, e recluso, mas profeta de grande popularidade, cruzou com a da família real na época, a do rei Herodes Antipas, da Galiléia.
João condenou publicamente o fato do rei ser amante da própria cunhada, Herodíades. Salomé, filha de Herodíades, dançou tão bonito diante de Herodes, que este lhe prometeu o presente que quisesse. A mãe de Salomé aproveitou a oportunidade para se vingar: anunciou que o presente seria a cabeça de João Batista sobre uma badeja.
A imagem de São João Batista é geralmente apresentada como um menino com um carneirinho no colo. É que foi ele, segundo a Bíblia, que anunciou a chegada do cordeiro de Deus. Apesar de descrito como um homem solidário, o povo se encarregou de criar o mito de que São João Batista adora uma festa barulhenta. No entanto, ele costumava dormir, justo na noite de sua festa, 24 de junho.
Se o estrondo dos fogos de artifício for alto, e for forte o clarão das fogueiras, o Santo acorda, e festeiro que é, desce à Terra para comemorar. Mas nesse caso, diz a tradição, existe o sério risco do mundo acabar pelo fogo.

Que fim levou a fogueira?

Foi engolida pelo progresso. Com o crescimento das cidades, as comemorações de São João migraram para as escolas, ou parques públicos. No interior, as festas de rua continuam mobilizando as comunidades, que preservam danças, costumes, e comidas milenares da tradição cristã.
Uma tradição que nasceu antes de Cristo. Queimar fogueiras, naquela época, significava, saudar a chegada do verão, e apenas no século VI, o catolicismo associou as comemorações pagãs ao aniversário de São João Batista.
Os portugueses no século XIII incluíram São Pedro, e Santo Antônio, e no Brasil, a data é celebrada desde 1583. De lá para cá, porém, as fogueiras juninas rarearam tanto, que é preciso descobrir onde elas vão queimar nas noites de 24 de junho.
Cada estado brasileiro brinda o nascimento do Santo católico a seu modo. Existe uma grande confusão com o culto ao caipira. No Rio Grande do Sul as festas geralmente preservam os trajes típicos do estado, em oposição ao tradicional chapéu de palha, e roupa emendada do folclore paulista. No nordeste, a música é o forró.
As grandes cidades acabaram engolindo os festejos de São João, que cada vez mais ocorrem em recintos fechados, pois não é seguro se fazer festa na rua, por falta de segurança, e problemas de transito.
A cidade grande retira um pouco da referência de comunidade. Isto vale para qualquer festa popular aberta. A realidade no interior, porém é outra, onde a receptividade é mais forte e mantém viva, esta tradição.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bases para a reforma social

Vivemos a era do desenvolvimento científico e dos avanços tecnológicos.
No entanto, embora a satisfação e o conforto que os avanços proporcionam para a vida material, não conseguem preencher o vazio da alma.
O homem aspira qualquer coisa de superior, sonha com melhores instituições, deseja a vida, a felicidade, a igualdade, a justiça para todos.
Mas, como atingir tudo isso com os vícios da sociedade e, sobretudo, com o egoísmo imperando?
O homem sente a necessidade do bem para ser feliz e compreende que só o bem pode lhe dar a felicidade pela qual aspira.
Mas, como ocorrerá isso?
Ora, se o reino do bem é incompatível com o egoísmo, é preciso que o egoísmo seja destruído.
Mas, o que pode destruí-lo? A predominância do sentimento do amor, que leva os homens a se tratarem como irmãos e não como inimigos.
A caridade é a base, a pedra angular de todo edifício social. Sem ela o homem construirá sobre a areia.
Assim sendo, se faz urgente que os esforços e, sobretudo os exemplos de todos os homens de bem, a difundam.
Mas como exemplificar o bem num meio corrompido pela maldade, a violência, a corrupção?
Está nos desígnios de Deus que, por seus próprios excessos, as más paixões se destruam. O excesso de um mal é sempre o sinal de que chega ao seu fim.
No entanto, sem a caridade o homem constrói sobre a areia. Um exemplo torna isso compreensível.
Alguns homens bem intencionados, tocados pelos sofrimentos de uma parte de seus semelhantes, supuseram encontrar o remédio para o mal em certas doutrinas de reforma social.
Vida comunitária, por ser a menos custosa; comunidade de bens para que todos tenham a sua parte; nada de riquezas, mas, também, nada de miséria.
Tudo isso é muito sedutor para aquele que, não tendo nada, vê, antecipadamente, a bolsa do rico passar ao fundo comunitário sem cogitar que a totalidade das riquezas, postas em comum, criaria uma miséria geral ao invés de uma miséria parcial.
Que a igualdade, estabelecida hoje, seria rompida amanhã pela mobilidade da população e a diferença entre aptidões.
Que a igualdade permanente de bens supõe a igualdade de capacidades e de trabalho. Mas a questão não é examinar o lado positivo e o negativo desses sistemas.
O fato é que os autores, fundadores ou promotores de todos esses sistemas, sem exceção, não visaram senão a organização da vida material de uma maneira proveitosa a todos.
A finalidade é louvável, indiscutivelmente. Resta saber se, nesse edifício, não falta a base que, só ela, poderia consolidá-lo, admitindo-se que fosse praticável.
A vida comunitária é a abnegação mais completa da personalidade.
Ora, o móvel da abnegação e do devotamento é a caridade, isto é, o amor ao próximo.
Um sistema que, por sua natureza, requer para sua estabilidade virtudes morais no mais supremo grau, haveria que ter seu ponto de partida no elemento espiritual.
Pois muito bem, ele não o leva absolutamente em conta, já que o lado material é a sua finalidade exclusiva.
Isso quer dizer que são enfeitadas com o nome da fraternidade, mas a fraternidade, assim como a caridade, não se impõe nem se decreta, é algo que existe no coração e não será um sistema que a fará nascer.
Ao mesmo tempo em que isto ocorre, o defeito antagônico à fraternidade arruinará o sistema e o fará cair na anarquia, já que cada pessoa quererá tirar para si a melhor parte.
A experiência aí está, diante de nossos olhos, para provar que eles não extinguem nem as ambições nem a cobiça.
Os homens podem fundar colônias sob o regime da fraternidade tentando fugir ao egoísmo que os esmaga, mas o egoísmo seguirá com eles como vermes roedores.
E lá, onde se acham, haverá exploradores e explorados, se lhes falta a caridade.
Por todas essas razões é que nunca haverá reforma social que se sustente em sistemas que não levem em conta o elemento espiritual.
É incontestável que antes de fazer a coisa para os homens, é preciso formar os homens para a coisa, como se formam obreiros, antes de lhes confiar um trabalho.

Pensemos nisso!
 


Autor:
Redação do Momento Espírita, com base em discurso pronunciado por Allan Kardec, nas reuniões gerais dos espíritas de Lyon e Bordeaux, do livro Viagem espírita em 1862, ed. O clarim, 2. ed., pp.80-84. 

Oração.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

RECADO DE UMA JUIZA FEDERAL

POLICIA FEDERAL
Para o conhecimento
SE VOCÊ TIVER INFORTÚNIO DE SER VÍTIMA DE UM SEQÜESTRO-RELÂMPAGO, E TIVER QUE SACAR DINHEIRO NUM CAIXA ELETRÔNICO, MANTENHA A CALMA E TECLE SUA SENHA DE MANEIRA INVERSA!
POR EXEMPLO, SE SUA SENHA FOR 1234, VC TECLA 4321. O CAIXA ELETRÔNICO
VAI TE DAR O DINHEIRO, MAS VAI AVISAR A POLICIA, POIS DIGITAR UMA SENHA
INVERTIDA ACIONA O MECANISMO DE EMERGÊNCIA!
POR FAVOR, PASSE A TODOS, ISSO E MUITO IMPORTANTE E A MAIORIA DAS PESSOAS AINDA NÃO SABE DISSO.
Liliane P. Bastos
CRP: 10529 Brasília - DF
Juíza Federal de Mediação Arbitral - ANAJUS - BRASIL
Registro Nacional: A0097
Por favor cole e copie em seu mural.

Desabafo

Hoje vou dizer e manifestar com franqueza sobre o que eu sinto e penso, mas acima de tudo serei racional o suficiente para não levantar falsos julgamentos sobre as pessoas. Infelizmente estamos passando por uma época onde o individualismo, a competição e a defesa de certos ideais são mais importantes para massagear o ego individual, do que para a construção de algo com objetivo coletivo.
Observando que além da vaidade e a ostentação, de um status social muitas vezes maquiado com o qual nos apresentamos a sociedade, é mais importante, do que a real participação do indivíduo com sua cara limpa e seu coração puro para a construção de um bem coletivo, isto é, o ser e ter estão se tornando armas contra o objetivo do que realmente temos à desenvolver e fazer aqui.
A cultura do individualismo mostra-se fracassada mas ainda é uma realidade comum, e pior, aceita por todos, sendo desta forma, estamos aceitando uma cultura errônea, na qual estamos submetidos.  A perguntas que ficam são: Quem desenvolve essa falsa aceitação?  Como e quando conseguiremos mudar isso?  
Somos seres pensantes e como seres capazes de raciocinar fica a pergunta de porque o nosso medo em mudarmos de posição sobre certa opinião, ou mesmo sobre determinada posição de raciocínio? Será nossa vaidade tão extrema assim? A ponto de muitas vezes as verdades serem colocadas em nossa frente, e como seres vendados não aceitamos.
Vaidade, ostentação, o consumismo fútil, classifico como traças humanas à serem removidas de nosso caráter em tempo de tentarmos perpetuar nossa espécie no planeta. 
Observo na grande maioria textos e reflexões que estão voltadas para objetivo de autopromoção, ou mesmo, como um meio de propagandear a ideia sem fundamento coletivo, com o único foco do benefício individual ou particular do grupo em que à formou. 
Mas ainda acredito que como seres humanos,e almejando nossa própria melhora, enfrentaremos tempos ainda mais difíceis, para então chegarmos ao tempo de tratamento de ajuda fraterna e de igualdade entre irmãos.
A falta de entendimento  contextual, isso é, de o porque que estamos aqui? é que desenvolve essas falsas ilusões individuais que desvirtuam todo o contexto e principalmente o objetivo a ser alcançado pelo desenvolvimento de nossa raça humana.
Creio que ainda somos mais que o consumo e o benefício do indivíduo pela própria matéria em que estamos presos. Liberdade ainda é algo utópico, e como vemos não está relacionada ao poder de consumo de uma sociedade.


Por : Alberto Rossi dos Santos

terça-feira, 21 de junho de 2011

POR QUE NÃO ENERGIA ELÉTRICA SOLAR?

Texto extraído do site:  http://ivopoletto.blogspot.com/2011/01/por-que-nao-energia-eletrica-solar.html
Por: Ivo Poletto

Estive dois dias com um grupo de agentes sociais que trabalham em projetos sociais animados pela Cáritas em São José do Rio Preto. Os temas tratados neste Encontro de Formação foram: A Missão de Mística da Cáritas e a temática da Campanha da Fraternidade de 2011 (CF 2011): Fraternidade e a Vida no Planeta. A reflexão que segue tem a ver com o segundo tema.
Faz parte da reflexão crítica proposta pela CF 2011 o desafio da produção e uso cada vez maior da energia elétrica. É essa necessidade de mais energia para manter o ritmo de crescimento da economia brasileira que leva o governo a assumir a responsabilidade de liberar e construir hidrelétricas de pequeno, médio e grande porte em todas as regiões do país. Se todas as previstas forem construídas, tal é a quantidade que muitos rios deixarão de ser rigorosamente rios, passando a ser uma sequência de barragens interligadas por canais do que restou do rio original. Quais as consequências socioambientais delas? A Terra dá sinais claros de que está sentindo aumentar seu desequilíbrio...A região mais atingida é a Amazônia, e com lagos imensos. Basta ter presente a Belo Monte, no Pará, que arrasará com uma das mais belas paisagens existentes no país, deslocará povos indígenas e comunidades ribeirinhas camponesas e urbanas, remexerá com solo mais do que aconteceu na construção do Canal do Panamá, cobrirá com um lago imenso grande quantidade de biodiversidade e material orgânico, tornando-se uma nova fonte de produção e emissão de metano, gás que causa mais efeito estufa do que o dióxido de carbono.O grupo de São José do Rio Preto, como tantos outros com quem tive oportunidade de dialogar sobre este tema, ficaram surpresos diante da informação de que praticamente não há recursos do Orçamento Federal para pesquisa e implementação da produção de energia elétrica a partir do sol; e de que há recursos insignificantes também para a produção de energia elétrica a partir dos ventos e do movimento natural das águas. A pergunta surge expontânea: por que não se priorizam estas fontes, absolutamente mais limpas, com fontes naturais seguras e abundantes?Não há como fugir aos desafios que a realidade apresenta. No caso, é preciso reconhecer que, até agora, venceram os interesses e os argumentos dos grandes grupos econômicos ligados a três tipos de "negócio" de altíssimo valor: o da construção dessas obras gigantescas - só em Belo Monte, elas levarão mais entre 19 e 30 bilhões de reais; o da venda da mercadoria energia elétrica; e o do controle sobre as águas doces dos rios brasileiros. Sua capacidade de pressão sobre os governos tem sido clara, fazendo-se presente também no financiamento de eleições...Por isso, se desejarmos mudar as prioridades da política de geração de energia elétrica só nos resta um caminho: juntar forças favoráveis às alternativas da energia solar, eólica e dos movimentos naturais das águas e pressionar os governantes mais eficazmente do que os grupos econômicos, que, como sempre, estão ligados aos seus lucros acima de qualquer preocupação social e ambiental; que, aliás, só usam o ambiental quando se torna uma nova e vantajosa fonte de negócios. Cabe-nos, portanto, um desafio político, e que só avançará na medida em que os movimentos sociais e as pessoas que desejam mudanças qualitativas se convencerem de que, na democracia, é necessário fazer política todo o dia, todo o tempo, e usando os meios necessários para que os governos implementem as políticas que a cidadania preferir.Difícil? Certamente. Mas não impossível. Basta ver, uma vez mais, como a cidadania mobilizada, que ocupa, se necessário, ruas e praças para exigir mudanças qualitativas, alcança resultados positivos mesmo em países tradicionalmente governados por ditaduras, como está sendo o caso da Tunísia, Iêmen e do Egito. A CF 2011 vem aí como mais uma oportunidade de informação, consciência crítica e animação para a prática da ação cidadã como fonte de democratização da sociedade em que vivemos.
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