
Podemos comprar uma casa confortável, por exemplo, mas não um lar ditoso.
Podemos comprar livros excelentes, mas não o conhecimento.
Adquirir os medicamentos mais eficientes, mas não podemos comprar a saúde.
Compramos um lugar de destaque entre os homens, mas não o verdadeiro afeto.
Com o dinheiro podemos pagar diversões sofisticadas, mas não compramos a felicidade real.
Podemos contratar advogados de renome, mas se somos culpados, não compraremos a isenção de culpa.
Com o dinheiro podemos subjugar pessoas, mas não compramos o respeito e a admiração.
O dinheiro pode pagar os melhores colégios, mas não nos isenta da educação informal.
Podemos comprar cama confortável e lençóis de luxo, mas não logramos comprar o sono.
Compramos alimentação requintada, mas o apetite não está à venda.
Enfim, podemos adquirir um lugar de destaque em cemitério luxuoso, nas não a paz de consciência no além túmulo.
Como podemos perceber o dinheiro é necessário, mas tem valor relativo e transitório.
Qual é o valor real do dinheiro? Não se sabe, porque em cada país ele tem um valor diferente.
Pensando assim, o bom senso nos diz que não devemos investir o tempo somente para fazer dinheiro, sob risco de ficarmos de mãos vazias nas horas mais difíceis.
Vale a pena investirmos um pouco do nosso tempo na conquista de valores imperecíveis que, no dizer de Jesus, nem a traça come, nem a ferrugem corrói.
E diríamos mais: nenhuma medida econômica desvaloriza.
Esses valores são a nossa cota de participação efetiva na construção de um lar harmonioso.
A leitura nobre e instrutiva que nos garanta a liberdade intelectual.
A aquisição da honestidade e da fidelidade que nos permitam conquistar afetos verdadeiros.
O desenvolvimento de uma moral adequada que nos garanta, ao mesmo tempo, saúde física e paz de consciência.
Enfim, uma vivência digna que nos possibilite a entrada no outro Plano da Vida como homens de bem, e não como mendigos morais.
***
O homem vale pela sua expressão de sentimento e de consciência. E é dentro desses valores profundos que precisamos viver, para o cumprimento das finalidades mais elevadas e mais puras.
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em algumas frases de autoria ignorada.
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