A cesta básica está livre de impostos federais. Foi o que anunciou a presidente Dilma em cadeia nacional de rádio e TV no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Esta medida que aumenta a qualidade de vida, principalmente dos mais pobres, soma-se à redução da taxa de luz, a redução dos juros a níveis civilizados e a destinação em 100% dos royalties do petróleo para a educação.
Agora junte tudo isso à política de valorização do salário mínimo – maior conquista dos trabalhadores brasileiros – existente no país há alguns anos e a nossa condição de pleno emprego. O Brasil, mesmo com inúmeras dificuldade e campanha dos agourentos de plantão, está um país mais justo para seu povo.
Também foram redefinidos os componentes que compõe a cesta básica. Agora fazem parte dela as carnes bovinas, suína, aves e peixes; o velho arroz com feijão, ovos, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes. E mais uma vez o PSDB esperneia afirmando que a ideia era dele. Já repararam quantas ideias teve o tucanato mas nunca pôs em prática. Logo, vão dizer que a ideia de criação do mundo foi deles, mas deixaram para deus fazer.
O que o PSDB fez foi onerar tudo que pôde, desde que fosse para os mais pobres. Aumentar o lucro especulativo no Brasil e vender patrimônio do povo a preço de banana. Pelo visto, Aécio – ou outro nome da oposição ou base “mui amiga” – não será presidente a partir de janeiro de 2015. depois desse anúncio qual será o factoide que eles vão inventar?
Ao anunciar a redução da tarifa de energia, o PSDB protocolou ação questionando a cor da roupa de Dilma usada no anúncio. “Vermelho é a cor do PT”, mas segundo estilistas, a cor usada por ela era “rosa chiclete”. Esse é o nível de nossa oposição. Mover ações contra cor de roupa.
Não causará estranheza se Míriam Leitão ou Sardemberg, inventaram gráficos e falas de economistas que ninguém sabe quem são afirmando que a redução é falsa por que outros fatores que envolvem o consumo dos produtos da cesta básica aumentarão de preço, como por exemplo o valor dos estacionamentos dos supermercados. Afinal, a frequência nesses estabelecimentos deve aumentar. Também não seria estranho que os “analistas” do Manhattan Connection da Globo News soltem suas pérolas.
“Essa desoneração é migalha. Aqui em Veneza não se come pão francês e sim, brioches”. Esse tipo de fala é a cara do Diogo Mainardi. Não se pode esquecer da “coisa feita em papel couché”, Veja. Alguém duvida que ela publique uma pesquisa feita não se sabe onde por sabe-se lá quem afirmando que essa medida causará surto de obesidade no país?
Com o nível da nossa autoproclamada “grande imprensa”, não. Veja lança capa afirmando que há na Venezuela uma “herança sombria” enquanto o povo não sai das ruas para velar Hugo Chávez. Talvez as trevas que se refere Veja seja o futuro da direita naquele país. Trevas que a direita brasileira parece se embrenhar. Seu último sopro é o (falso) moralismo e a “grande imprensa”, com um suspiro de Judiciário. Nessa toada Dilma segue aprofundando o projeto de desenvolvimento econômico com inclusão social iniciado em 2003 com Lula.
De quebra Dilma ainda mandou um recado para os covardes machistas que gostam de bater em mulher, física e moralmente. “"Faço um especial apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda insistem em agredir suas mulheres. Se é por falta de amor e compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem".
Por fim, reproduzindo o perfil “Dilma Bolada” das redes sociais: “Eita, presidenta porreta!”
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