quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sobre o Radical Classe Média

Fonte: cartapotiguar


Há uma figura pitoresca que costuma habitar a classe média tradicional brasileira. Ela pode ser encontrada na universidade, nos protestos políticos, nos shoppings centers, na high society, entre os mais escolarizados, tanto nos movimentos de esquerda, como nos de direita. Na verdade, é uma radicalização da visão específica de uma classe. Vou expor algumas de suas características.
Vale lembrar que o modo de vida apontado abaixo é um tipo idealizado do caráter do “Radical Classe Média”, podendo, portanto, uma pessoa comum reunir uma maior ou menor quantidade de tais inclinações, se associar intensamente ou dissociar do modelo.
O Radical Classe Média:
Geralmente, o radical classe média se apresenta como politizado, para, na verdade, repetir os velhos cacoetes do senso comum da política – é contra partidos;
Mais. Todo político é ladrão. Alias, para o Radical Classe Média, o problema do Brasil não é o da desigualdade, mas o da corrupção. Por isso, não perde a oportunidade de comparar a nossa suposta natural propensão para a malandragem com a sonhada condição positiva dos EUA, ou numa perspectiva intelectualizada, dos países escandinavos;
Nesse sentido, a eleição não passa de uma chantagem. Tanto faz quem vai ganhar – “é tudo igual mesmo”. O Radical Classe Média, quando não é capturado pelo moralismo e/ou suposta superioridade gerencial de um bonachão, prega o voto nulo;
O Radical Classe Média não gosta muito de se “misturar”. Quer exclusividade. No fundo, ele não suporta que ônibus coletivo passe nas praias “nobres” de sua cidade. Ou, em sua versão intelectual, defende a criação de “espaços” para os mais “humildes”;
Para o Radical Classe Média, as instituições devem aprender a se relacionar com ele, já que o dito cujo apresenta muitas especificidades;
Instituição a favor dele é democracia. Contra ele? Fascismo;
Seguranças-policiais-trabalhadores devem fazer cursos de capacitação só para aprenderem a se relacionar com ele;
Ele é anarquista para os deveres, mas não para os direitos;
Ele é contra impostos, mas quer que tudo funcione a seu favor;
Um bom Radical Classe Média critica o inchaço do Estado, mas sempre tem alguém da família, gozando de acesso privilegiado ao próprio Estado – um cargo, um contrato, etc;
O Radical Classe Média não tem diploma de graduação. Ele tem diploma de nobreza. E o “resto”? É resto, alienado. Ele se vê como o (único) “intelectual orgânico”…;
Ele é terminantemente contra o bolsa-família, a quem ele chama de bolsa-esmola, pois produz preguiçosos e premia quem nunca “quis” estudar;
Para o Radical Classe Média, quem não sabe escrever o português corretamente deveria ser impedido de votar, de expor sua opinião num blog ou jornal. Enfim, de argumentar;
Pensar é sinônimo de dominar a gramática. Do contrário, o dito cujo se encontra no nível dos animais irracionais;
Para ele, às vezes, o problema do Brasil é porque o pobre-analfabeto – ele chama de “não esclarecido” – não sabe votar. Uma cientista política advinda da USP teria um bom conceito radical de classe média para isso – ausência de “sofisticação política”;
Na versão intelectualizada, o Radical Classe Média é um crítico do jeitinho brasileiro, gosta de ler Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guatarri. É um crítico do “micropoder”, dos “fascismos da norma”, conceitos mobilizados para negar qualquer coisa que lhe cobre alguma contrapartida social;
Há também aquelas versões do Radical Classe Média que tornam Karl Marx, ou o socialismo, numa questão de superioridade ético-moral;
O Radical Classe Média é um supercidadão. Os demais… subcidadãos;
Afinal, o Radical Classe Média estudou. Merece mais do que os simples mortais.
O Radical Classe Média se imagina como o que resta de bom no Brasil. Não raro, flerta com o fascismo.

O reajuste da gasolina e os bocós

FONTE : caduamaral

O governo federal anunciou o reajuste do preço da gasolina em 6,6% nas refinarias e 4,4% nas bombas dos postos. Logo começou uma guerra de informação e contra informação nas redes sociais motivada pela boataria da “grande imprensa” para tentar desqualificar a redução da tarifa de energia elétrica.

Sob o argumento direto ou indireto de que a redução foi para compensar o aumento do preço do combustível, a “grande mídia” mais uma vez conseguiu inflar setores da classe média, sempre ela, contra o governo por aumentar o preço da gasolina e tornar 4% mais caro andar de carro.

Obviamente que o reajuste do preço do combustível não é sentido apenas por quem possui automóvel. Como produtos precisam ser transportados e máquinas em fábricas precisam de gasolina e derivados para funcionar nas fábricas, a variação do preço deve ser repassada em vários produtos.

Mas nem de longe todo o alarde provocado merece ser levado a sério.

Primeiro que a gasolina mesmo fazendo parte da cadeia produtiva e na logística de transporte de mercadorias e de massa, ela não é a maior parte dos custos. Portanto os 4,4% de reajuste quando inclusos junto aos outros itens não altera quase nada.

Segundo que este é o primeiro reajuste para cima nas refinarias em quatro anos e em 2009 o reajuste foi negativo, ou seja, o preço da gasolina baixou.

Entre as ladainhas dos alarmistas de ocasião está que o Brasil não é autossuficiente em petróleo devido ao fato de importarmos petróleo. Também questionam o preço da gasolina por aqui ser maior do que em países que nem produzem o óleo.

Importamos petróleo por causa do tipo de óleo que produzimos. Existem dois tipos: leve e pesado. Nossa produção é em sua maioria pesado o que não é o melhor para fazer gasolina e sim asfalto e combustível de máquinas. Mas dá para fazer gasolina desse tipo, só que sai mais caro. Importamos o tipo leve, que são apenas 6% de nossa produção. Essa relação de importação e exportação está mais para uma troca com mercados externos. Sim, nós também exportamos petróleo.

Nossa produção supre perfeitamente nossa demanda. Além do mais também temos o Etanol. Combustível feito de cana-de-açúcar e milho. No Brasil a predominância é da cana. Nossa gasolina contém um percentual de etanol variando em torno de 30%. Não temos dependência total da gasolina.

Se considerarmos que o aumento do preço da gasolina vai ser usado em sua totalidade nos preços de outros produtos e serviços – o que seria uma excrescência – a variação dos preços seria mínima. Estamos falando de 4,4% e não 40%!

O salário mínimo no Brasil foi reajustado em 239% nos últimos dez anos para uma inflação, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em torno de 99%. O ganho real no período foi de 140%.

Mas de todos os argumentos, há um que não permite que nenhuma tese alarmista se sobressaia. Não tem rebolo argumentativo que derrube.

O reajuste de 4,4% é abaixo da inflação, bocó!

Lula desabafa em Cuba: “A elite dos nossos países não gosta de nós”

FONTE: esmaelmorais

Ex-presidente Lula discursa durante o encerramento da III Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo e conclama a Améria Latina a "uma revolução na comunicação" por meio da internet. “A gente muitas vezes fica reclamando da imprensa. Ficamos reclamando e não fazemos o que está ao nosso alcance", disse. Mais cedo, ele encontrou Fidel Castro. Leia reportagem de Alexandre Haubrich, de Havana, especial para o 247.

Ex-presidente Lula discursa durante o encerramento da III Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo e conclama a Améria Latina a “uma revolução na comunicação” por meio da internet. “A gente muitas vezes fica reclamando da imprensa. Ficamos reclamando e não fazemos o que está ao nosso alcance”, disse. Mais cedo, ele encontrou Fidel Castro. Leia reportagem de Alexandre Haubrich, de Havana, especial para o 247.
“Eu não reclamo, porque, no Brasil, a imprensa gosta muito de mim, só fala bem de mim… nasci assim, sou assim e vou morrer assim, irritando eles”. Foi nesse tom descontraído que o ex-presidente Lula discursou durante o encerramento da Terceira Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, no Palácio de Convenções de Havana, nesta quarta-feira. Apesar das críticas à imprensa, lua evitou mencionar a Ley de Medios argentina ou à possibilidade de uma versão brasileira, preferindo convocar à integração entre os ativistas latino-americanos via internet.
“A gente muitas vezes fica reclamando da imprensa. Ficamos reclamando e não fazemos o que está ao nosso alcance”, disse. “Com a internet, se tivéssemos uma unidade na América Latina, com nossos blogs, Twitter, Facebook, faríamos uma revolução na comunicação, e não precisaríamos mais pedir que publicassem o que queríamos”, completou. Lula destacou ainda que os “ataques midiáticos” não acontecem apenas no Brasil, mas em todos os países com governos progressistas na América Latina: “A elite dos nossos países não gosta de nós, não é pelos erros que cometemos, é pelos acertos que cometemos”, disse.
O evento em que o ex-presidente discursou foi dedicado ao 160º aniversário do nascimento do herói cubano José Martí e começou na segunda-feira. A reunião contou com debates sobre temas como meio ambiente e comunicação, passando por conferências de Ignácio Ramonet, Atílio Boron, Frei Betto, entre muitos outros intelectuais e políticos destacados dos mais diversos campos da esquerda mundial.
Conferência
A Conferência reuniu delegados de dezenas de países e os integrantes da Brigada Sulamericana de Solidariedade a Cuba, que inclui 80 brasileiros de diversos estados. Os brigadistas estão no país desde o dia 20 de janeiro para conhecer a realidade cubana. Na terça, antes do lançamento do livro de Fernando Morais, Lula recebeu um documento formulado pela Associação José Martí do Rio Grande do Sul e apoiado pela Brigada brasileira em defesa dos “Cinco Heróis”, cubanos que estão há 14 anos presos nos Estados Unidos depois de se infiltrarem em organizações terroristas anticubanas.
A principal sala de conferência do Palácio de Convenções esteve lotada para ouvir Lula falar por cerca de uma hora, tocando principalmente na questão da integração latino-americana, antes de exaltar feitos de seu governo e convocar os países ricos a ajudar o continente africano – temática cada vez mais presente em todos os discursos de Lula pelo mundo.
O ex-presidente começou sua fala explicando o pequeno atraso por estar com o líder histórico cubano Fidel Castro e haver almoçado com o atual presidente do país, Raul Castro. Ainda antes de apresentar o que havia preparado, pediu um minuto de silêncio pelos mortos na boate Kissi, de Santa Maria (RS), tema de total conhecimento e pêsames pelos cubanos. Lula também disse estar de camisa vermelha em homenagem a Hugo Chávez, antes de ser aplaudido de pé por todos os presentes.
Críticas
As críticas aos países ricos começaram pelos Estados Unidos. “Os americanos têm os ouvidos moucos quando algo se passa na América Latina. Só enxergaram a América Latina para favorecer os golpes militares”, disse, para em seguida criticar o bloqueio imposto a Cuba e lembrou que, além dos 160 anos de Martí, 2013 marca os 60 do Assalto ao Quartel Moncada, evento que deu início à Revolução Cubana, ainda antes da guerrilha que acabaria vitoriosa em 1959. Lula afirmou que recentemente fez uma reunião com 40 intelectuais para discutir a integração da América Latina, e falou da necessidade de criar-se “uma doutrina de integração”, com objetivos claros.
Procurando pincelar sua fala com a temática do evento, o ex presidente brasileiro lembrou ideias de José Martí, herói da independência de Cuba: “Martí lutou pelas causas mais justas de seu tempo: a independência de Cuba e a libertação da América Latina. Seu pensamento e sua ação não conheciam fronteiras geográficas e políticas. ‘Pátria é humanidade’, ensinava o líder”.
Durante mais da metade de sua fala, Lula manteve o foco em realizações de seu governo, especialmente no que se refere a políticas de incremento de renda. “Houve um tempo em que o pobre era o problema, e nós provamos que o pobre é parte da solução dos problemas do país”, disse. E garantiu que não é necessário diploma de economia para entender a equação: “É simples: se você tem um milhão de dólares e dá para um rico, ele vai botar na conta bancária. Se pega esse um milhão de dólares e distribuiu um pouquinho para mil pessoas, vai virar consumo de roupa, de comida, no dia seguinte, e a economia vai girar”.
Depois de enumerar políticas nesse sentido, completou: “Todo esse conjunto de políticas causou uma pequena revolução”. Em relação a uma das principais críticas da esquerda a seu governo e a Dilma Roussef, defendeu-se: “Quando chegamos ao governo tínhamos também um compromisso com os movimentos sociais, que atuavam principalmente em relação a reforma agrária. Em 8 anos nós desapropriamos 56% de todas as terras brasileiras desapropriadas em 500 anos de história”. E completou: “Não que tenhamos nada contra os grandes, porque o agronegócio é muito importante para o Brasil, mas quando se trata de comer são os pequenos que colocam a maior parte da comida na nossa mesa”.
Energia
A “crise energética”, tema recorrente na mídia dominante nos últimos meses, também esteve presente no discurso de Lula: “Eu penso que logo a presidenta Dilma vai poder anunciar a universalização da energia elétrica no Brasil”. Ele também voltou a exaltar o fato de ser “o presidente que mais fez universidades na história do país” mesmo não tendo diploma universitário, e lembrou que “nos últimos 10 anos 28 milhões de brasileiros saíram da linha da miséria”.
Ao fim de sua fala o ex-presidente tocou na questão da crise econômica e voltou a criticar os países ricos, agora pelos gastos “para salvar o sistema financeiro” e pela falta de ajuda à África: “Não podemos pagar em dinheiro a dívida que temos com os africanos, então temos que pagar com solidariedade”. Lula também convocou os países ricos a mudar essa atitude e derrubar as barreiras ao comércio com os africanos: “Os países africanos não querem nenhum favor, querem apenas o direito de vender o que produzem sem as barreiras protecionistas dos países ricos”.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Fim do Mundo Amanhã







Em busca de ideias poderosas que podem transformar o mundo, o fundador do WikiLeaks se depara com um caso que guarda semelhanças com a sua própria trajetória.

Após ter sido Vice Primeiro-Ministro da Malásia na década de 90, Anwar Ibrahim foi expulso da política e preso por acusações de corrupção e crimes sexuais – no caso, sodomia, considerada ilegal no país asiático. Após seis anos no cárcere, ele foi inocentado das acusações. Mas, em 2008, teve que enfrentar novas acusações por crimes sexuais e encarar uma batalha legal de quatro anos. Só foi inocentado em janeiro de 2012.
Para ele, seu país é ainda menos democrático do que o vizinho Burma. Ele descreve democracia como “um judiciário independente, uma mídia livre e uma política econômica que pode promover crescimento e a economia de mercado”. Com essa plataforma, seu partido está ganhando mais apoio da população, chegando a ser uma ameaça ao atual governo nas próximas eleições gerais de 2013.
Agora, Ibrahim é acusado de ter participado em uma marcha por reformas eleitorais – reuniões não autoirzadas também são consideradas crime – o que pode comprometer suas ambições eleitorais. Mas, durante a entrevista, ele se mostra otimista quando relembra a última campanha, em 2008. “Ganhamos 10 dos 11 mandatos parlamentares, então acredito que estamos maduros para um tipo de Primavera Malaia através do processo eleitoral”, diz.
Assista a entrevista acima, ou clique aqui para baixar o texto na íntegra.
Esta é a última entrevista da série criada por Julian Assange, fundador do Wikileaks. Foram 12 capítulos, traduzidos para português pela Pública, publicados semanalmente às quartas-feiras, 18 horas – com exceção do episódio de hoje. Cada episódio teve cerca de meia hora de duração, e a Vírus Planetário está entre os parceiros que está espalhando o conteúdo em seus sites.

Dilma libera R$ 66 bi aos municípios


FONTE: Vermelho


Dilma na abertura do encontro com prefeitos


A presidenta da República anunciou nesta segunda-feira (28), na abertura do Encontro Nacional dos Prefeitos em Brasília, a liberação de R$66,8 bilhões para os municípios brasileiros. Parte destes recursos atende à demandas antigas do ABCD, como a construção de creches, obras de saneamento e de pavimentação. 


Dos recursos anunciados, mais da metade - R$ 35, 5 bilhões - já estava disponível desde o ano passado para as obras de Saneamento, Pavimentação e Mobilidade Urbana e serão liberados em fevereiro. 

A presidenta anunciou nova seleção para investimentos que somam R$ 31, 3 bilhões; eles  dependem da aprovação de projetos enviados pelas prefeituras, que devem estar de acordo com pré-requisitos exigidos pelo governo federal. “Será necessário elaborar os projetos o mais rápido possível. No início de fevereiro, os valores para cada município serão divulgados e liberados imediatamente”, disse Dilma.

Em seu discurso, Dilma comparou a situação econômica brasileira com a grave crise econômica no exterior, e enfatizou o progresso nacional desde a eleição de Luís Inacio Lula da Silva para a presidência da República, em 2002. “Tenho certeza que os prefeitos atuais, no poder desde o último dia 1º de janeiro, assumiram numa situação melhor do que há uma década”, avaliou. Dilma também afirmou que o governo vai reabrir prazo para que as prefeituras possam se cadastrar no programa de construção de 6 mil creches.

Com agências

Para além da economia




A vida tem demonstrado que sem crescimento econômico não existe produção da riqueza nacional, inclusive nos Países emergentes, prevalecendo um desenvolvimento insuficiente.

Os caminhos para a superação dessa etapa não são fáceis porque há no interior das nações segmentos que se opõem ao avanço. São grupos minoritários que auferem lucros fabulosos com o estágio incompleto de autonomia e independência das nações.

Esses são os conglomerados financeiros-industriais, vários fazem parte de estruturas globais monopolistas, exercem o controle dos negócios internacionais, dos rumos das finanças mundiais.

À soberania de uma nação exige-se muita determinação, um plano estratégico de crescimento econômico onde os interesses das maiorias prevaleçam sobre as estruturas arcaicas que obstaculizam a superação da situação vigente.

É luta difícil envolvendo aliados heterogêneos, adversários fortes, e o manejo da arte, ciência política, é testado porque no campo retrógado existe ainda o complexo ideológico-midiático hegemônico externo-interno, produzindo versões relativas aos próprios interesses, sobre fatos, política, economia etc.

Mas com o dogma mundial neoliberal adveio o fenômeno de uma civilização regressiva anterior à Segunda Guerra Mundial, à derrota do fascismo, emergindo um tipo de sociedade centrada no mercado, totalitária, com novos métodos de subjugação coletiva, individual.

As ideias caras à humanidade, invertidas, passaram ao controle do capital global, invadem-se nações em nome da democracia, promove-se a extinção das garantias individuais substituídas pela segurança, a concessão de existir em troca do direito de viver, com brindes de políticas compensatórias.

Exacerbam-se perigos, reais ou fictícios, como se fossem "naturais" ao desenvolvimento humano e não resultantes do retrocesso civilizatório.

Propagam a cultura da incerteza, riscos de epidemias, medos difusos, produzindo o fenômeno de cidadãos atomizados, muitos temerosos do convívio coletivo, execram os avanços científicos, o progresso das sociedades.

Assim é decisiva a formação de um campo social majoritário empenhado num projeto nacional transformador crítico à ordem global totalitária, que permeia também o Brasil, consciente dos adversários, eleitorais ou não, mas essencialmente lutando pela alternativa de uma outra civilização, com a face brasileira, renovada, solidária, libertária.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Os ‘patriotas equivocados’


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A jovem Dilma no tribunal depois de ter sido capturada na luta contra a ditadura

NOS ANOS 60, JOVENS se rebelaram contra a ditadura militar. Os generais subiram ao poder num golpe fortemente apoiado pelos Estados Unidos, em 1964. Naquele momento, os americanos viviam uma “guerra fria’ contra os russos. O governo de João Goulart pareceu suspeito de esquerdismo e de simpatias comunistas por Washington. Um Brasil comunista, no quintal americano, seria para os Estados Unidos um pesadelo várias vezes maior do que Cuba.
Uma ditadura militar de direita sossegaria os americanos. Foi o que aconteceu, em 31 de março de 1964, com  a deposição de Jango – o apelido de Goulart – e a ascensão do general  Castelo Branco, provavelmente o presidente mais feio da república, a despeito da boa concorrência. Baixinho, entroncado, Castelo Branco não tinha pescoço.
O ambiente político brasileiro ficou pesado. Censura na imprensa – que maciçamente defendera o golpe –, perseguição e mortes de suspeitos de comunismo. As universidades foram virtualmente sitiadas. O Crusp, o conjunto de prédios da USP que abrigava estudantes necessitados de teto, foi fechado.
Foi nesse ambiente que um grupo de jovens se insurgiu. A melhor definição para eles seria dada, anos depois, pelo líder comunista Luiz Carlos Prestes: patriotas equivocados.
Filhos da elite, em geral universitários de alto desempenho, eles largaram tudo e pegaram em armas contra o regime.  A política normal lhes estava vedada. Se a guerra é a continuação da política por outros meios, aquele era o caso dos insurgentes.
Eles abandonaram todos os seus privilégios. Até o nome. Sob codinomes, viviam na clandestinidade em situação material precária.  Podiam morrer a qualquer momento. A prisão e tortura eram possibilidades diuturnas.
Prestes os definiu como patriotas por razões óbvias. Lutavam pelo país. Equivocados, porque segundo Prestes, e a história confirmaria, o movimento não tinha condições de triunfar. O Partido Comunista de Luiz Carlos Prestes, sem fogo jovem em seus quadros, não aderiu à insurreição.
Eram idealistas, como os jacobinos franceses e mesmo os bolcheviques russos antes que Stálin se revelasse no poder um assassino em massa. Ou como os panteras negras americanos.
Não eram bandidos.
Não eram assassinos.
Eram equivocados? Sim. O preço do equívoco, para muitos, foi a morte, a tortura, o exílio. Vidas interrompidas.
Os sobreviventes tiveram que recomeçar em condições extremamente adversas.
Dilma é um desses casos.
Em sua biografia, aquele é um episódio que a eleva em vez de rebaixar.

Rede Globo, O Espelho dos Assassinos e O Retrato de Dorian Gray


FONTE: Ruy Mendes


No Brasil existe uma frase célebre que saíu da boca de um falecido político ladrão, famoso e folclórico, que dizia que: "Se não Saiu no Jornal nacional, Não Aconteceu"!

Não é de hoje que a informação no mundo vem sendo "globalizada". Aquilo que antes era a competição saudável que fazia dos meios de imprensa competentes e submissos a informação, ao verdadeiro jornalismo e obviamente, a Verdade, se transformou em total submissão aos "mercados" (que jamais tem rostos), e suas leis facínoras que priviliegiam sempre as mesmas classes para que o mesmo sistema que escraviza e encarcera a raça humana, se sustente.

A Imprensa que temos hoje não é mais um órgão que trabalha com INFORMAÇÃO, mais do que é um "time", uma "equipe" praticamente sem desafiantes ou "adversários" (salvo uma dúzia de "blogueiros Sujos"), que não mais compete entre seus concorrentes, mas apenas "notíciam" as mesmas informações (que os Magos Negros donos do mundo decidem que deve ser notíciada), assim como ESCONDEM as informações que as estruturas desses mesmos Magos Negros, Decidem que deve ser escondida e afastada do conhecimento do grande público.



Em 1891 o jovem escritor, poeta e dramaturgo irlandês Oscar Wilde, escreveu a brilhante novela, "O Retrato de Dorian Gray".É interessante conhecer um pouco a vida de Oscar para compreender o por que escreveu essa história, novela que com o tempo se tornou um dos grandes clássicos da literatura. Oscar Wilde frequentou os corredores das Elites Inglesas depois que trasladou sua vida para Londres, ali debutando sua carreira como escritor. Em plena Era Vitoriana, foi preso e cumpriu pena acusado de "Sodomia", pois nessa época em plena Inglaterra, "Homosexualismo", quem diria, era punido com prisão.

Muito bem relacionado com artistas, poetas, músicos e pessoas influentes, o jovem oscar Wilde, escreveu o "Retrato de Dorian Gray" baseado em realidades que aconteciam na então "Classe Média Vitoriana" e supostamente nas elites e nas famílias da monarquia reinante.

A História de Dorian Gray conta sobre um pintor que conhece um jovem e fica fascinado por sua beleza, harmonia estética e então pinta um retrato fiel dele, seu melhor quadro. O Jovem Dorian Gray é um aristocrata de família rica que vem pela primeira vez a cidade grande (Londres) para viver na casa que herda com a morte de um parente.



Uma vez em Londres, começa a conhecer e frequentar os espaços culturais bohemios da época e a fazer amizades. Uma dessas amizades é o pintor que pinta seu retrato e um outro amigo que influencia seu comportamento, o ensina a fumar, a beber, a ir-se com prostitutas, apresentado a Dorian os "Prazeres" mundanos da Vida e da Carne, chegando ao ponto de desafiar Dorian a Vender sua Alma ao Diabo. 


Esse sem pestanejar aceita e recebe a câmbio de sua alma, o poder de jamais envelhecer. 


Quem envelhece é seu retrato e assim durante a história vamos sendo testemunhas da degeneração moral e sexual de Dorian Gray, que para alimentar sua vaidade e satisfazer cada vez mais seus insanos desejos, se transforma em um narcisista fetichista e assassino.


O Retrato passa a ser sua Alma e sofrer em sua pintura, as consequências de cada ato do Jovem Dorian que tem seu corpo e beleza física preservadas, sem jamais envelhecer, se entregando a todos os prazeres, realizando todos os seus desejos e vontades, a ponto de se tornar um assassino doentio, perturbado, ainda que estéticamente perfeito e mais que tudo, invejado e desejado.(exatamente como acontece com uma pessoa que por exemplo vá trabalhar na rede globo ou outro meio de TV)

Ainda que a história de Dorian Gray tenha sido feita no final do século XIX, é incrível como sua temática é pertinente e atual nos dias de Hoje. O que antes apenas uma priviliegiada elite artística podia fazer graças ao acesso a conhecimento e desenvolvimento de seu senso cultural estético, hoje é feito por uma massa de ricos e pobres, graças ao aparelho televisor.

Qualquer pessoa que comece a estudar o funcionamento da nossa sociedade ocidental capitalista chegará a uma unânime conclusão:

Que essa é uma sociedade que ocupa a mente dos homens atráves do estímulo de desejos (propagados por publicidade), principalmente o desejo de consumo e que para que esse possa prevalecer, todos os valores morais, filosóficos, espirituais e estéticos do ponto de vista da integralidade humana, todos os conhecimentos e principalmente A VERDADE devem ser secundarizados, pormenorizados e se possível esquecidos. Sabemos que no capitalismo e no ocidente, uma pessoa vale aquilo que o dinheiro dela pode comprar, muito mais do que aquilo que ela pode realmente ser e saber.

As pessoas no ocidente em geral não estão preocupadas ou se importam se os produtos e as tecnologias que elas estão comprando escravizam pessoas, matam outros seres humanos e outros seres vivos. Elas não se preocupam com o impacto ambiental, cultural e social desses produtos, não pensam jamais em realizar se o simples ato de adquirir um produto que elas tanto desejam e "trabalham duro" para obter, faz com que pessoas sejam escravizadas ou sangue de inocentes seja derramado com a ajuda delas.

O fato de sermos cúmplices de assassinos, de comprarmos e consumirmos produtos que financiam guerras e a morte de milhares de pessoas que não escolheram essas guerras, nem os regimes políticos e financeiros que as possiblitam e patrocinam, quer você queira ou não, quer você concorde ou não, faz de todos os humanos que usam dinheiro seja para o que for, cúmplices e CO-ASSASSINOS.



Quando você faz questão de usar um tênis de uma determinada marca ou ter um telefone celular de última geração sem se importar que esses produtos e aparelhos estão sendo fabricados por pessoas de um país na Ásia que vive em situação de extrema pobreza, que estão sendo escravizadas, tendo seus valores exorcizados e colonizadas, enquanto são obrigadas a realizar 12 horas, 15 horas de trabalho diário sem direito a descanso, ganhando 0,10 centavos por hora para não morrer de fome, você é também um escravizador É parte integral na engrenagem de escravização global mundial.

Quando você aceita tomar um refrigerante que o mundo inteiro toma e através dos impostos pagos pelas fábricas desse refrigerante, governos conseguem sustentar e promover guerras, você também é parte integral na engrenagem assassina das guerras, ainda que você não lucre com elas, como lucram os governos, as indústrias e os senhores da guerra.



Mas nada disso chega ao seu conhecimento, por que existe uma máquina de informação preenchendo seu imaginário e seu psíquismo com outras informações, mais que tudo com PREOCUPAÇÕES para que através dessas preocupações que você tem, os "governos" e os "senhores da guerra", possam justificar suas "medidas de segurança" e assim atingir seus objetivos praticamente e quase sempre, sem resistência ou dificuldades.

No Brasil esse trabalho sempre foi feito pela Rede Globo de Televisão e suas estruturas de informação que incluem rádios, jornais, canais de TV a Cabo e etc. 

Tanto que para as outras emissoras de TV no Brasil atingirem sucesso, necessitam IMITAR, quando Não Plagiar totalmente como hoje faz a Rede Record, a fórmula de manipulação desenhada pela grade de programação da rede globo (que é Basciamente: Telecurso dramatúrgico, Noticiário, Noticiário, Dramaturgia, Programa Infantil, Programa de Variedades, Noticiário, Noticiário Esportivo, Programa de Variedades, Dramaturgia-Novela, Filme, Noticiário, Dramaturgia-Novela, Noticiário, Noticiário, Dramaturgia-Novela, Noticiário, Dramaturgia-Novela, Dramaturgia-Mini-Série, Filme, Noticiário, Programa de Entrevista, Filme, Filme. Das 06h00 da manhã até as 03h00 da madrugada, de segunda a sábado com publicidades dos patrocinadores, entre a mudança de uma programação e outra. Aos Domingos se torna menos repetitivo uma vez que a programação tem menos variedades é mais lenta e permanece muito mais tempo dando prioridade a uma única programação).



Mais do que tudo, os processos de doutrinação realizados através da cobertura e promoção total do futebol e das telenovelas no tubo televisor é o que chamo nesse post de o "Espelho dos Assassinos".O Lugar Para Onde a Sociedade Assassina que sustentamos e somos, Mira Seus Olhos e jamais tem a oportunidade de entrar em contacto com a Verdade sobre suas essências e colaboração nesse macro-ritual macabro que faz de todos cúmplices envolvidos e que se transformou as Comunicações e Entretenimentos "familiares".

Sabemos ou pelo menos desconfiamos que a Sociedade Brasileira é essencialmente corrupta desde sua formação e desde o mentiroso "descobrimento" que nos ensinam descarada e errôneamente que aconteceu "em 22 de Abril de 1500". Mas não realizamos, não percebemos que essa corrupção está intríseca em nossa essência, por que entre outros motivos o complexo globo de dramaturgia e cinema, prepara mini-séries, filmes e novelas que confirmam as mentiras das versões oficiais da história.

Enxergamos a corrupção nos políticos, em nossos vizinhos, nas estruturas públicas e privadas (quase nunca na imprensa) mas jamais em nós mesmos. Não enxergamos, não queremos enxergar, menos ainda admitimos nossa parcela de colaboração. E tudo isso por que desde manhã até de noite o aparelho televisor nas salas das famílias brasileiras lança modas, tendências, manias, exemplos, histórias, entretenimentos, "informações", Notícias, "coqueluches" de modas passageiras que em verdade não tem nenhuma importância mas graças  a REPETIÇÃO sistemática e publicidade frenética nos vendem (e nós compramos) como as "coisas mais importantes do mundo". Nos fazem o "favor" de imaginar por nós, como deve ser a "realidade" e como deve ser até mesmo a nossa imaginação.

As Mesmas Novelas, com as mesmas fórmulas, os mesmos vilões e as mesmas intrigas, há mais de 40 anos. Nos Enganam e adulteram as realidades sobre o que acontece nas Índias, No Marrocos, No Sertão, no Rio de Janeiro, Aliás tentam reduzir a pluralidade da cultura brasileira ao eixo Rio-SP, obrigando seus artistas a usarem todos um "Sotaque Carioca". Nos empurram goela abaixo meias-verdades e grandes mentiras sobre a arte e sobre o mundo, através de suas linguagens estéticas e dramatúrgicas que usamos como Modelo para desenvolver nossos conceitos sobre: Existência, felicidade, sobre direitos, sobre deveres, sobre o que é ser cidadão e mais que tudo sobre o que pode e o que deve e o que jamais pode e jamais deve ser: VERDADES.

Por décadas e mais décadas permitimos que a seca assolasse e matasse os nossos irmãos do norte. Por gerações desde que existe a república, aceitamos pagar impostos que jamais chegam aos investimentos necessários para a manutenção da sociedade.

Aceitamos que a corrupção se prolifere por todas as estruturas do país e até mesmo dentro de nós, desde que o "conforto" e aignorância na qual nos colonizaram e encerraram, não seja afetada.

Aceitamos doar 8, 10, 12, 16 horas por dia de nosso tempo as mesmas empresas e corporações que patrocinam essa programação, desde que possamos receber algum parco dinheiro em troca disso para manter nossos vícios e costumes sem que ninguém "se meta em nossas vidas", com a crença de que isso é "respeito a nossa individualidade" e a única forma de realidade que podemos viver e desenvolver para ser feliz, sem jamais se importar com quantas pessoas estão sendo SACRIFICADAS E MORTAS para que isso assim seja.

Chegamos ao ápice da burrice e do egoísmo. Não nos importamos em Saber nenhuma verdade seja sobre o que for. Nos contentamos com "fofocas", com "versões", "notícias", nos contentamos em ser "torcida", "telespectadores", "opinadores" que tenham a VERDADE e o CONHECIMENTO como artigos desnecessários.

Nos contentamos com o direito de fazer polêmica e ter a nossa "opinião"(que quase sempre não é própria, menos ainda fruto de nossas experiências dado ao fato de que preso a essa rotina robótica, não temos quase nenhuma experiência, mas sim a repetição daquilo que o televisor nos disse e gostamos ou nos identificamos), sempre com a esperança invejosa de um dia estar onde estão todos aqueles "Idolos", seja do esporte ou da dramaturgia, que a então "poderosa" e decadente Rede Globo, nos produz e prepara, para que estejamos sempre ali, em frente aquela janela eletrônica, na esquina da sala de nossas casas sem jamais desconfiar que o que eles dizem, afirmam, propagam e vendem,NÃO É A VERDADE NEM A REALIDADE mas apenas um "espelho-negro", onde vemos as imagens que queríamos refletir e não a realidade do que realmente refletimos.



Não é de hoje que a humanidade realiza rituais onde vende sua alma em troca de prazeres e poder nas esferas materiais da terra, como fez o jovem Dorian Gray, da novela de Wilde. Mas é de hoje que existe um sistema em nosso planeta, que possibilita essa venda de alma em larga escala massiva. Fazendo com que as pessoas se desconectem definitivamente de si mesmo, da espiritualidade, de suas missões na terra e de suas verdades, para construir suas vidas e suas "felicidades", alicerçadas nos exemplos que aprendem assistindo e consumindo "publicidades", nos sentimentos de inveja e admiração de outras pessoas, muito mais do que em seus próprios sentimentos e reconhecimentos a respeito dessa felicidade.

Sabemos que a grande maioria do Casting da Rede Globo está afundado até os ossos em mentiras, Sodomias, putarias, cocaína, sexualidades descontroladas infelizes mentirosas, frenéticas e exacerbadas e a linguagem de sua programação serve como exemplo para a formação do nosso caráter e do caráter de nossas crianças, perpetuando cada vez mais esse exemplos destrutivos como "corretos", banalizando cada vez mais nossa participação e poder de decisão seja na sociedade, seja em nossas próprias vidas, para simplesmente viver reproduzindo "festinhas" que nos faz crer que somos felizes e que nos ensinam através do estilo de vida e consumo de quem está dentro do tubo televisor.

Sabemos e constatamos todos os dias que essas estruturas de comunicação trabalham em prol da glamourização do mal e da preservação de um sistema caótico homicída. Fazendo um jogo de forças entre meias verdades, criando "paixões nacionais", sentimentalismos de útlima hora, que captam a atenção de seus espectadores e geram lucro conforme a audiência. Sabemos que eles elegem e derrubam presidentes, zombam das leis, destroem e constroem carreiras, acusam e condenam sem provas. Bagunçam todas as nossas essências, com uma maquiagem de alta fidelidade e competência com seus espectadores.



Da Mesma maneira que o Jovem Dorian Gray em troca da juventude eterna vende sua alma e se transforma em assassino, nós em troca dos segredos dos artistas e suas "intimidades, pelo privilégio e acesso as operações plásticas e tratamentos de "botox" feitos por cada um deles e que "garantem" a prolongação da "juventude" e dos valores humanos baseados em aparência, viramos as costas para toda a realidade cármica e espiritual além da matéria e também nos transformamos em homicídas diretos e indiretos de nós mesmos e daqueles que necessitam de nossa ajuda para existir.


Perder horas a fio, tardes e noites acompanhando essas programações, recebendo suas mensagens subliminares e depois dedicar nossas vidas a repetí-las, compartí-las e prolongá-las em nosso nicho social, tem um efeito bestial, que infelizmente não conectamos por que anestesiamos nossa consciência e nossa culpa com um estilo de vida que nutre lentas formas de suicídio como "diversão".

O pior é que da mesma maneira que os traficantes de droga não são os culpados pelo vício de seus usuários uma vez que são apenas "comerciantes" de um mercado com alta demanda, essa colorida e brilhante estrutura de comunicação que cria imagens, "verdades" e "culturas" através das mensagens e exemplos de suas distorcidas dramaturgias, novelas, atrações e publicidades, não pode ser considerada responsável pela ordem que vem desse caos e pela banalização das desgraças.

Os responsáveis somos nós que consumimos, que nos permitimos estar alí horas em frente o aparelho de TV, (ou o espelho que reflete o que gostaríamos de ser e não a Verdade sobre o que somos).

Acompanhamos a novela ou jogo esportivo e depois vamos aos centros de compra e entretenimentos conhecidos como "Shoppings" (que em inglês significa "Compras") adquirir os produtos que não precisamos para nada, mas que aquelas publicidades nos ensinaram e convenceram que deveríamos "ter".

Os responsáveis somos Nós, que aceitamos ser "arquibancada", "jurados", "Votantes" daquilo que eles elegem como "realidade" e assim ajudamos a pagar e sustentar o salário astronômico de semi-alfabetizados jogadores de futebol e artistas, para que conterrâneos deles morram de fome e sede e ninguém faça nada.

O problema maior de nosso planeta e principalmente do Brasil, não é a pobreza, por que essa gera condições de que a espiritualidade das pessoas desperte e assim se conectem com outras melhores realidades e outros pontos de vista. As limitações e desafios das dificuldades da pobreza quando vencidas enriquecem o espírito.

O problema maior desse planeta e da sociedade ocidental em geral mais que a pobreza é a permissão que todos damos para a exsitência da "Extrema Riqueza"


A riqueza descarada de alguns poucos indivíduos, as custas da extrema ESCRAVIZAÇÃO, pobreza e miséria de muitos outros.


A extrema riqueza  sim estaciona o desenvolvimento espiritual do sujeito, faz com que ele acredite ser um Idolo", um "Deus", mais merecedor e melhor que todos os outros. A Extrema Riqueza desenvolve a ganância, o egoísmo, a ambição desmedida e sem controle, seja através de um simples ser humano, seja através de complexas estruturas e corporações como as que temos hoje.


Não é contra a pobreza que devemos lutar, ela é parte inerente de todos nós, o nosso lado Ying, o nosso dark side, a nossa porção negativa. O que devemos proíbir em nosso planeta é a extrema riqueza. É o sentimento de aceitação e normalidade que mantemos dentro de nós, a respeito de uns poucos sujeitos entre todos nós poderem ter muito mais do que tudo de necessário e desnecessário, enquanto muitos sujeitos entre todos nós tem cada vez menos do que o básico ou jamais tiveram nada.

Podemos equilibrar a realidade e a vida de nosso planeta e ecosistema, começando por desenvolver a consciência a respeito do que é necessário, fundamental e imperativo a vida de todos, mais do que o enaltecimento a CÓPIA e realização de prazeres e desejos de alguns. Que tem servido de "modelo" para nossas buscas e escolhas.





O futuro do planeta terra não é ideal e não tem quase lugar, para quem foi educado baseado em mentiras e egoísmo.

Nós Precisamos DESPERTAR Para Novas e Melhores Realidades.(Precisamos Inclusive Construí-las) e Para a grande Maioria dos Brasileiros e dos Ocidentais, "Despertar", começa Apertando a Tecla OFF de Seus Televisores. 


Despertar Começa Arregaçando as mangas e trabalhando. Não por corporações, empregos ou empresas, mas pela Felicidade, pela justiça e pela Verdade. E a Verdade é que O Equilíbiro de Nosso planeta Não depende de governos e empresas, nem de um sistema financeiro assassino, entretenimentos, publicidades, imprensas veiculando más notícias e dramaturgias nos alimentando sonhos e esperanças que jamais se materializam.

Despertar, criar uma nova e melhor realidade, mais justa e mais correta, Depende Apenas de Nós Seres Humanos e de nossas Consciências. Evolução não é poder de compra para todos. Isso é Neo-Escravidão. Evolução é o direito de Existir com Dignidade, de Saber a Verdade e Mais que Tudo de desenvolver a Consciência.

Que Deus Ilumine o Raciocínio de Todos Os Humanos do Planeta Terra e Principalmente o Intelecto chauvinista dos Brasileiros burros da classe Média. Que a cada dia quando assistem TV, Vendem Sua Alma, para Sustentar Grandes mentiras, como fez Dorian Gray para manter uma aparência sedutora e Juventude Eterna.

Namastê

Ruy Mendes - Abril 2012



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ato marcará um ano da desocupação do Pinheirinho




Graças à luta e organização dos moradores, governo anuncia programa de construção de moradias para São José dos Campos (SP)
22/01/2013


Esta terça-feira, dia 22 de janeiro, marca um ano da violenta ação de desocupação do Pinheirinho, que deixou cerca de 1.700 famílias sem moradia em São José dos Campos (SP). Para relembrar a data e reforçar a luta por moradia e justiça, será realizado um ato, às 18h, em frente ao terreno da antiga ocupação, no Centro Poliesportivo Fernando Avelino Lopes (R. Walter Dallu, s/n, Campo dos Alemães).
Com o tema “Pinheirinho exige justiça”, ativistas e entidades de todo país vão exigir reparação às famílias pelos danos morais e materiais sofridos durante a desocupação, punição dos culpados e a desapropriação da área para construção de moradias. Um ano depois, porém, as famílias também comemorarão a conquista da construção das primeiras casas às famílias despejadas.
O senador Eduardo Suplicy e o deputado estadual Adriano Diogo confirmaram presença. Entidades sindicais, estudantis e de movimentos populares de todo país também estarão presentes.
Passado um ano do despejo, o terreno de mais de um milhão de metros quadrados voltou a ficar abandonado, sem cumprir qualquer função social. A Selecta, massa falida do especulador Naji Nahas, continua devendo milhões de reais em impostos e multas à prefeitura.
As famílias covardemente expulsas de suas casas recebem hoje o aluguel social no valor de R$ 500, pago pelos governos estadual e municipal. Muitas delas são obrigadas a juntar os benefícios para conseguir pagar os alugueis, inflacionados após a desocupação.
“Temos o dever de nunca esquecer aquela violenta desocupação, para que não se repita tamanha crueldade. Mas nosso principal dever é seguir exigindo que o povo do Pinheirinho receba suas moradias, e os responsáveis pela vergonhosa desocupação sejam punidos”, afirma Antônio Donizete Ferreira, o Toninho, advogado e um dos líderes do movimento.

Construção de moradias
Após muita luta, os antigos moradores do Pinheirinho conseguiram uma primeira vitória. Na semana passada, o governo estadual confirmou a construção de 2 mil casas que devem ser entregues no prazo máximo de um ano e meio.
O programa para a construção dos apartamentos é uma parceria dos governos federal, estadual e municipal, com a Associação Democrática por Moradia e Direitos Sociais, fundada pelos moradores do Pinheirinho.
O projeto prevê a construção de apartamentos no Parque Interlagos (506 unidades) e no Bairrinho (528). O movimento continua reivindicando a desapropriação do terreno do Pinheirinho para a construção das demais unidades.
A construção das casas será um benefício para toda cidade e fará a fila da moradia andar. Essa conquista não teria sido possível se não fosse pela organização do movimento.
“Os poderosos pensaram que iriam destruir o movimento, mas nossa luta por moradia não acabou. O Pinheirinho e sua luta continuam vivos”, afirma Toninho.

Dilma coloca a oposição no seu devido lugar


FONTE: caduamaral


Em pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio e TV, a presidenta Dilma, como se diz no popular, botou o “guiso no gato” ao tratar da redução da tarifa de luz e da boataria de racionamento de energia elétrica no Brasil.

Ela não somente botou a pá de cal em cima cantilena oposicionista como anunciou um aumento na redução da tarifa. Agora ao invés de 16,2% para residências e 28% para indústrias, a redução será de 18% e 32% respectivamente.

"Estamos vendo como erraram os que diziam meses atrás que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia e que tentavam amedrontar o nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário”, enfatizou a presidenta.

Mesmo assim a “grande imprensa” insiste no “mas mas”. “Mas especialistas disseram o contrário”, “mas o aumento do consumo vai gerar contas mais caras”; um blá blá blá sem fim.

Na Folha de São Paulo uma charge ridícula de uma gambiarra para ligar uma tela inaugurada pro Dilma com contagem de dias para a Copa do Mundo.

Em sua fala, Dilma alfineta nossa imprensa golpista. "Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram."

“Algum outro motivo”. O outro motivo é golpe. Disseminar desespero onde há esperança; disseminar a escuridão onde há luz. Com todo o trocadilho que se tem direito.

Depois desse pronunciamento o desatino da oposição só tende a aumentar. Seja à direita e à “esquerda”. Infelizmente setores que se dizem de esquerda no Brasil fazem o jogo da direita. Bom exemplo é a postura do PSOL. Seja no Congresso, seja nos movimentos sociais. É a esquerda que a direita gosta.

Eles juntos com a direita estão ficando para trás, como bem frisou Dilma em sua fala. Além do recado direto ao DEMotucanato e seu puxadinho, o PPS.

“Hoje, podemos ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar. Não faltou comida na mesa, nem trabalho. E nos últimos dois anos, mais 19 milhões e 500 mil pessoas, brasileiros e brasileiras, saíram da extrema pobreza.”

Não vai ter produção de Prozac que dê conta para sanar a depressão dos “calunistas” da “grande imprensa”, ainda mais com Lula fazendo política.

Aos agourentos, os “do contra” que Dilma menciona em sua fala, apenas duas palavras: Vai, Dilma!





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

"Nossa candidata para 2014 chama-se Dilma Rousseff"


Publicado em 22-Jan-2013

Assessor há mais de 30 anos e de absoluta confiança do ex-presidente Lula, o ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vanucchi afirmou que o ex-presidente não será candidato a governador de São Paulo e nem ao Palácio do Planalto em 2014. Vanucchi não descartou que o ex-presidente venha a ser candidato em 2018, antecipando a situação em que isso poderá ocorrer: "Se houver um acirramento das contradições ou uma crise nacional".

Também Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula (do qual Vanucchi também é diretor), negou que o ex-chefe do governo cogite, no momento, voltar a disputar uma eleição. Versões nesse sentido se intensificaram porque o ex-presidente reedita a partir deste ano as Caravanas da Cidadania, que já fez antes de chegar ao Planalto em 2003.

"Nossa candidata para 2014 chama-se Dilma Rousseff", declarou Okamotto. Os dois dirigentes do Instituto Lula falaram ao acompanhar o ex-presidente a uma reunião com intelectuais, políticos e autoridades de oito países latino-americanas em um hotel da Zona sul de São Paulo.

A candidatura Aécio, agora, não é para valer

Vannuchi analisou o quadro político também na oposição, quando disse considerar que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não é candidato presidencial para valer em 2014. "Vocês sabem, ele é candidato para 2018. Agora toda a construção é para ele virar figura de proa, disputar para perder (em 2014) evidentemente e contar como uma evolução, já que a Dilma não será mais candidata (em 2018) por razões constitucionais."

Lula, de acordo com seu ex-ministro de Direitos Humanos, está "aprendendo a ser ex-presidente". Por enquanto não programa concorrer a nenhum cargo público - nem de presidente, nem de governador em  2014. "Ele me disse que não quer, que não faz parte do plano dele. O Lula quer ser isso que ele é agora, se reunindo com lideranças latinas, com povo, empresários, sindicalistas, bancadas, sociedade civil. Ele quer criar novas lideranças. Ser uma liderança política livre", completou Vanucchi.

"Mas não digo que não será em hipótese alguma em 2018, porque se houver acirramento das contradições, uma crise nacional e depois (Lula) despontar como um polo de consenso para reaglutinar o país ou um conjunto grande de força política, aí ele se dispõe, como se dispôs em 1998, mesmo absolutamente convencido que não deveria", ressalvou Vanucchi, numa referência à disputa naquele ano com o então presidente Fernando Henrique Cardoso, com reeleição praticamente garantida.

Vanuchi adiantou que o ex-presidente se concentrará agora, "com a conversa - no que ele é muito bom - e articulação política", para compor e reaglutinar cada vez mais três partidos aliados, PT, PMDB PSB para os próximos desafios, incluindo eleitorais. "O Lula vai se empenhar em defender esta posição. A liberdade que tem (para articular alianças) ele vai colocar a favor da Dilma, que é presidente da República e candidata à reeleição."

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