FONTE: brasil247
Com a possibilidade cada vez mais próxima e real do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, lançar-se candidato à Presidência, muitos correligionários estão subindo o tom das críticas ao governo e à própria presidente; último lance veio do vice-presidente da sigla, Roberto Amaral, que disse que Dilma é lenta para tomar decisões e pouco aberta ao diálogo, muito embora tenha reafirmado a permanência da legenda na base governista.
PE247 - Com a possibilidade cada vez mais próxima e real do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, lançar-se candidato à Presidência da República em 2014, muitos correligionários estão subindo o tom das críticas ao governo e também contra a própria Dilma Rousseff (PT). O último lance nesta direção veio do vice-presidente da sigla socialista, Roberto Amaral, que disse a presidente é lenta para tomar decisões e pouco aberta ao diálogo. Embora, afirme que o partido está ao lado da presidente e que é necessário ajuda-la a vencer 2013, Amaral soltou o verbo ao dizer que “ela não tem respondido nossas críticas do jeito que gostaríamos. Respeitamos a presidente Dilma, mas isso não quer dizer que a gente deixe de dar nossa contribuição crítica. O dever do aliado é ser crítico”, disse em entrevista à Rádio Folha FM.
Apesar de bater duro contra a presidente, Amaral se valeu do discurso utilizado por Eduardo Campos acerca do pleito majoritário do próximo ano. “Em vez de discutirmos eleições, devemos discutir a crise. Vamos ajudar a vencer 2013. Se não conseguirmos podemos tomar outra atitude, mas no momento estamos com a presidente. Não será o PSB que irá encurtar o mandato da presidente Dilma”, garantiu.
O ano de 2013 é considerado decisivo pelo PSB. O desempenho da economia – associado a formação de alianças e ao desempenho dos prefeitos eleitos pelo partido no último leito – é visto como essencial para o lançamento da candidatura de Eduardo rumo ao Planalto. Caso o desempenho da economia fique aquém do esperado, Eduardo poderá posicionar-se como uma alternativa ao modelo petista de gestão, mantendo o mote das conquistas obtidas pelo Partido dos Trabalhadores nos últimos anos. Neste caso, o modelo de renovação é a chave do discurso a ser adotado.
Já o presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, rebateu as críticas de Amaral e lembrou que os socialistas integram a base governista, incluindo com o comando do Ministério da Integração Nacional e da Secretaria de Portos. “Antes de emitir qualquer opinião, seria bom ele falar com o presidente do partido dele, com os ministros que integram o governo Dilma, Com o ministro Fernando Bezerra (integração) e Leônidas Cristino (Portos), já que eles fazem parte do governo e, talvez, sejam responsáveis por essa agilidade”, declarou ao jornal Folha de Pernambuco. “Sugiro que ele, que é vice-presidente do partido, esclareça se está falando por si – porque muitas vezes ele pode estar desinformado – ou se está falando pelo presidente do partido”, complementou.
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