quarta-feira, 29 de maio de 2013

Por que fracassará o terrorismo econômico do PSDB e da mídia


No mesmo dia do mês passado em que o país recebeu uma excelente notícia sobre a sua economia, o Jornal Nacional a transformou em notícia ruim de forma a não destoar do noticiário maníaco-depressivo com que a mídia de oposição ao governo federal vem tentando convencer o país de que estamos à beira da ruína econômica.

Em 25 de abril último, o site da Presidência da República anunciava que o Desemprego no Brasil em março fora “O menor da série histórica iniciada há 12 anos”, segundo IBGE. A notícia foi publicada às 16:02 hs. Às 21:12 hs., porém, o site do Jornal Nacional reproduzia manchete que fora vocalizada minutos antes pelo âncora Willian Bonner: “Taxa de desemprego no Brasil sobe para 5,7% em março”.
O cidadão que só se informou sobre o assunto através do principal telejornal da Globo certamente ficou achando que a situação do emprego piorou no país, sobretudo se só assistiu à “escalada” (o que seja, o anúncio das principais notícias do dia) que o casal de apresentadores do informativo Global apresenta no início de cada edição.
Mesmo que o telespectador do JN tenha assistido à curta notícia sobre o desemprego que Bonner veiculou pouco depois e não apenas à manchete durante a “escalada”, se não entender de economia deve ter ficado com a impressão de que a notícia era ruim.
Veja, abaixo, a íntegra do texto que Bonner recitou.
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A taxa de desemprego subiu para 5,7% em março. Mesmo assim, o resultado foi o melhor para o mês desde 2002, quando o IBGE passou a utilizar a metodologia de pesquisa atual. Número de pessoas empregadas no país ficou estável. Mas, em São Paulo, houve queda de 1,3%, devido, principalmente, a demissões na indústria
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A notícia, como foi dada pelo JN, induz o público a erro. A notícia era – e continua sendo – excelente. Desde que o IBGE começou a apurar o desemprego no Brasil com nova metodologia – o que ocorreu em 2002 –, março de 2013 teve a taxa mais baixa em relação a todos os outros meses de março desses 12 anos.
Realmente o desemprego em março subiu em relação a fevereiro – foi de 5,7% no mês passado e de 5,6% no mês anterior. Contudo, relevar na “escalada” do telejornal uma alta de 0,1 ponto de um mês para outro é uma evidente manipulação da notícia.
Mas o pior é que, apesar de Bonner ter informado, muito rapidamente, que 5,7% foi a menor taxa de desemprego para um mês de março, ele fechou a notícia com um dado irrelevante sobre a redução do emprego em São Paulo.
Ora, por que o desemprego de São Paulo? E o dos Estados em que caiu acima da média nacional, por que não citar? Como se vê, é uma mera escolha que a redação do JN fez ao contrapor duas “más” notícias a uma boa.
Essa tática já fora usada no mês anterior. Na mesma época do mês de março, a Globo também veiculou que o desemprego “subiu” em fevereiro, quando, na verdade, aquele mês também teve a menor taxa para um fevereiro desde 2002, sempre segundo o IBGE.
O terrorismo com que Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Veja e seus satélites tentam piorar a percepção da sociedade sobre a situação econômica do país valendo-se de artifícios desonestos como esse supracitado é tão escandaloso e tem um viés político-eleitoral tão claro que na edição da Folha de quinta-feira 16 de maio o dito “decano do colunismo político nacional”, Janio de Freitas, perdeu a paciência.
Apesar de alguns blogs já terem reproduzido essa coluna de Janio, antes de prosseguir na análise reproduzo-a também (abaixo) não só para quem não leu em outra parte, mas para ilustrar o absurdo de uma campanha literalmente terrorista e mentirosa com que esse setor da mídia tenta influir na política brasileira em favor dos partidos de oposição a ela aliados.
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FOLHA DE SÃO APULO
16 de maio de 2013
Janio de Freitas
O terrorismo do noticiário econômico martela; não sei dizer se o governo está aturdido com isso
Liguei o rádio no carro. Entrou de sola: “é crucial e não é bom!”. Um susto. O que seria assim dramático? A caminho do almoço, o susto devorou o apetite. Claro, era mais um dado da realidade terrível que o Brasil vive. As vendas no comércio de varejo, no primeiro trimestre ou lá quando seja, caíram a barbaridade de 0,1%.
O comércio vendeu, no período, menos R$ 0,10 em cada R$ 100. Pois é, crucial e nada bom.
Os preços, como o seu e o meu bolso sabem, vêm subindo à vontade há tempos, o que fez com que o comércio precisasse vender muito menos produtos para completar cada R$ 99,90 do que, na comparação com o passado, precisara para vender R$ 100. Mas, na hora, não tive tempo de salvar o apetite com esse raciocínio, porque à primeira desgraça emendava-se a notícia de outra. A queda desanimadora nas vendas para o Dia das Mães, comparadas com 2012: queda de 1%.
É preciso lembrar o quanto os consumidores encararam em aumentos de preços de um ano para cá? O comércio brasileiro está lucrando formidavelmente, com o maior poder aquisitivo das classes C, D e E, aplicado na compra dos tênis aos eletrodomésticos, dos móveis às motos, quando não aos carros.
O terrorismo do noticiário e dos comentários econômicos martela o dia todo. Não sei dizer se o governo está aturdido com isso, como parece das tão repetidas quanto inconvincentes tranquilizações do ministro Guido Mantega. Ou se comete o erro, por soberba ou por ingenuidade, de enfrentar a campanha que está, sim, fazendo opinião.
Daí que me permito duas sugestões, se v. quer elementos para formar sua própria opinião. O primeiro é a leitura, disponível no site da Folha (folha.com/no1278158), de um artigo muito importante, publicado no caderno “Mercado” de terça-feira. Seu autor é Bráulio Borges, mais um economista que escreve em português (um dia chegaremos à primeira dúzia).
Em “Pós-crise de 2008, debate mundial começa a reavaliar velhas ideias’”, Borges mostra que as cabeças mais relevantes da “ciência econômica” estão derrubando as teses de política econômica ainda predominantes e adotadas pelos economistas e outros contra as linhas básicas da política econômica no Brasil.
A outra sugestão é para que v. comece bem as quartas-feiras. Se lhe ficam ainda reservas vindas de longe, releve-as e leia os artigos em que Delfim Netto tem dito muito do que precisa ser dito para fazermos ideia de onde e como estamos, de fato. Descontados, pois, terrorismos e eleitorismos. Ou, no caso, são a mesma coisa?
E como crucial vem de cruz, não se esqueça: enquanto o papa Francisco não chega, reze pelos nossos comerciantes, para que recuperem suas perdas.
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Janio acha que a campanha terrorista praticada pelo jornal para o qual escreve e pelo resto desse setor da imprensa de forma a ajudar a oposição nas eleições do ano que vem “Está, sim, fazendo opinião”, ou seja, está convencendo a sociedade de que o país vai muito mal, obrigado.
Além disso, o “decano do colunismo político nacional” também afirma que essa desinformação estaria tendo sucesso por “Soberba ou por ingenuidade” do governo Dilma Rousseff.
Concordo com Janio quando se queixa do imobilismo do governo diante de uma campanha imoral de desinformação que está sendo martelada sem parar pelas empresas de comunicação já mencionadas. Contudo, tenho minhas dúvidas de que tal campanha esteja funcionando.
Além da quase inacreditável boa situação do emprego no Brasil em um mundo em que o desemprego campeia e convulsiona sobretudo os países mais desenvolvidos e ricos, a renda das famílias e sobretudo dos trabalhadores não para de crescer.
Um dado até mais importante do que o nível de emprego crescente é o crescimento do rendimento médio do trabalho apurado pelo IBGE nas seis regiões metropolitanas em que o instituto atua – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Pesquisa Mensal de Emprego – PME do IBGE revela que o rendimento médio do trabalhador deu um salto do ano passado para cá. De fevereiro de 2012 para fevereiro de 2013, os salários efetivamente recebidos (o valor líquido que chegou às mãos e bolsos do trabalhador) continuaram crescendo.
Entre 2012 e 2013, os empregados dos setores público e privado tiveram, em média, seus rendimentos aumentados de R$ 1.703,80 para R$ 1.840,20, o que representa um crescimento salarial de 8% (!).
A tese do governo Dilma, com a qual concordo em parte, é a de que o que o brasileiro sente no bolso anularia o que a mídia lhe diz sobre sua situação.
Apesar de o Jornal Nacional e o resto da mídia oposicionista pintarem um país em ruínas, hoje há emprego para quem quiser trabalhar e os salários não param de subir, apesar de quedas sazonais serem apresentadas como “Tendência de interrupção do processo de valorização monetária da mão-de-obra no país”.
Entende-se a aflição de Janio de Freitas. É duro para um sacerdote do bom jornalismo como ele ver seu ofício ser cotidianamente estuprado por empresários de comunicação que há muito abandonaram a missão de informar, convertendo seus veículos em agências de propaganda político-ideológica.
Todavia, terrorismo macroeconômico e midiático não é novidade no Brasil. Foi praticado antes contra o governo Lula e em condições até mais favoráveis para os terroristas midiáticos
A atual crise econômica internacional estourou em 2008, quando os EUA deixaram o banco dos irmãos Lehman quebrar. O desemprego no Brasil, então, chegou a subir por dois ou três meses. A investida midiática foi pior, mas não funcionou porque faz tempo que os brasileiros deixaram de acreditar no Jornal Nacional e cia. ltda.

FONTE: 
Blog da Cidadania por Eduardo Guimarães

FHC e seu velho elitismo

Fernando Henrique Cardoso (FHC), ex-presidente do Brasil, chamado de príncipe dos sociólogos pela elite da academia brasileira que, quando presidia o país entregou nossas estatais ao capital privado ao custo de confeitos de hortelã – dessas que se dá como troco em bancas de revista – e tomava esporros de Bill Clinton, presidente dos Estados Unidos no seu período como presidente aqui, onde quer que estivesse. Sem falar que nossos ministros tinham que tirar os sapatos para entrar na terra da Disneylândia, afirmou que Lula levou a política do país de volta à República Velha.

A República Velha foi o primeiro momento pós-império da História do Brasil. Se hoje há uma elite que se sente aristocrática e ainda hoje há alguns de seus "herdeiros" na elite brasileira. Marechal Deodoro, proclamador da República na versão positivista dos fatos era um dos que viviam na cozinha imperial de dom Pedro II. O regime mudou para atender aos interesses do capitalismo que já era forte na Europa e na América do Norte.

É claro que também a Inglaterra – a gringolândia da época – também não queria que a mesma família tivesse dois reinos, Portugal e Brasil.

A República Velha era marcada pela não participação popular. Estava mais para uma caricatura da democracia grega, onde apenas os homens livres podiam participar. Sua primeira constituição se baseava no latifúndio paulista e mineiro e as mulheres estavam totalmente excluídas de todo o processo político. Todo direcionamento de investimentos estatais eram direcionados à região Sudeste.

Igualzinho ao período de Lula na presidência da República, não? Acho que está mais parecido com o governo FHC.

A região Nordeste só veio a ter investimentos reais em seu desenvolvimento a partir de 2003. Não à toa o afloramento do ódio contra nordestinos por parte dos filhotes de “mamãe, eu sou reaça” em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Como também não é à toa que os níveis de crescimento econômico nessa região são comparáveis aos da China.

Lula fez política republicana de verdade. Não importava qual o partido do governador, o governo federal tinha política para ajudar a resolver os problemas daquele estado e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Um dos melhores exemplos desse comportamento é Alagoas.

O atual governador é do PSDB. Teotonio Vilela chegou a ser presidente nacional dos tucanos no governo FHC. Não houvesse as políticas federais Alagoas seria um estacionamento à beira mar. E Vilela diz onde chega que o governo federal é o grande “parceiro” dele. Também poderá, não tem uma broa que não seja oriunda de verba federal em Alagoas.

Nos tempos de FHC, os estados, especialmente se os governadores fossem de partidos oposicionistas, que minguassem. Salvo os estados do Sul e do Sudeste. Mesmo assim a coloração partidária do governante estadual contava, e muito, no trato político. Sem contar que não havia política pública real para os mais pobres. Isso é lenga-lenga tucana.

Parece que a idade está pegando FHC. A cada fala, mais besteira surge. E olhe que se trata de alguém tido como intelectualizado no Brasil. Esqueçamos a ação por plágio sobre sua teoria da dependência (que o tornou famoso e “príncipe”) movida contra ele pelo professor do Departamento de Economia e de Relações Internacionais da UFSC, Nildo Ouriques. Ele acusa FHC de plagiar Ruy Mauro Marini, ex-Política Operária (POLOP) radicado no México por causa da ditadura civil-militar de 1964.

Parece que tudo que se faz para melhorar a vida do povo, dos trabalhadores é coisa atrasada e, se o debate já estiver superado para a maioria da população, foi coisa do PSDB durante seu governo. Quem é mesmo que faz política velha?

FONTE: 

Blog do Cadu

Contra a redução da maioridade penal

Por Altamiro Borges

De forma descarada, os abutres da mídia - os mesmos que fizeram campanha contra o desarmamento no plebiscito sobre o tema - estão na ofensiva para reduzir a maioria penal. Eles apostam na violência para conter a violência e usam as concessões públicas de rádio e televisão para a sua campanha fascistóide. Na prática, eles também dão respaldo ao governador tucano Geraldo Alckmin, que de forma oportunista e demagógica explora o tema para escapar das críticas ao aumento da violência em São Paulo e à crise da segurança pública no estado. Diante desta ofensiva, várias entidades lançaram um "manifesto contra a redução da maioridade penal", que reproduzo abaixo: 

Nós, cidadãos brasileiros e organizações sociais, manifestamos preocupação com as declarações de autoridades e com a campanha dos grandes meios de comunicação em defesa de projetos de lei que visam reduzir a maioridade penal ou prolongar o tempo de internação de crianças e adolescentes em medida socioeducativa.

A grande mídia tem feito uma campanha baseada na criação de um clima de medo e terror, para construir um apoio artificial das famílias brasileiras à liberação da prisão de seus filhos e netos como solução para a segurança pública. Autoridades aproveitam esse clima para, de forma oportunista, se colocarem como pais e mães dessas propostas.

Dados da ONU apontam que uma minoria de países definem o adulto como pessoa menor de 18 anos. De acordo com a Unicef, de 53 países, sem contar o Brasil, 42 adotam a maioridade penal aos 18 anos ou mais, o que corresponde às recomendações internacionais de existência de um sistema de justiça específico para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos. Ou seja, a legislação brasileira é avançada por ser especializada para essa faixa etária.

Não existe uma solução mágica para os problemas na área de segurança pública que nosso País vivencia. A redução da maioridade penal ou o prolongamento do tempo de internação não passam de uma cortina de fumaça para encobrir os reais problemas da nossa sociedade.

A universalização da educação de qualidade em todos os níveis e o combate à violenta desigualdade social, somados a programas estruturantes de cidadania, devem ser utilizados como instrumentos principais de ação em um País que se quer mais seguro e justo.

Os dados do sistema carcerário nacional – em que 70% dos presos reincidem na prática de crimes - demonstram que essas mesmas “soluções mágicas” só fizeram aumentar os problemas. O encarceramento das mulheres cresce assustadoramente e, com relação às crianças e adolescentes, o que se vê são os mesmos problemas dos estabelecimentos direcionados aos adultos: superlotação, práticas de tortura e violações da dignidade da pessoa humana.

Reduzir a maioridade penal é inconstitucional e representa um decreto de falência do Estado brasileiro, por deixar claro à sociedade que a Constituição é letra-morta e que as instituições não têm capacidade de realizar os direitos civis e sociais previstos na legislação.

Às crianças, adolescentes e jovens brasileiros, defendemos o cuidado, pois são eles que construirão a Nação brasileira das próximas décadas. Cuidar significa investimento em educação, políticas sociais estruturantes e, sobretudo, respeito à dignidade humana.

Por isso, somos contrários à redução da maioridade penal e defendemos, para resolver os problemas com a segurança pública, que o Estado brasileiro faça valer o que está na Constituição, especialmente os artigos relacionados aos direitos sociais.Cidadãos brasileiros:

Fábio Konder Comparato- Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

Marilena Chauí, Professora titular de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP)

Alberto Silva Franco - desembargador TJSP e membro-fundador do IBCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais

Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia

Rui Falcão, presidente do PT

Altamiro Borges, jornalista e membro do Comitê Central do PCdoB

Eric Nepomuceno, jornalista e escritor

Dora Martins - Juíza de direito

José Henrique Rodrigues Torres - Juiz de Direito, Presidente da AJD

Kenarik Boujikian - Juíza de Direito

Severine Carmen Macedo, Secretária Nacional de Juventude.

Adriana Del Compari Maia da Cunha advogada

Aldimar de Assis, Presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo

Alessandro da Silva, Juiz do trabalho em Santa Catarina, membro da AJD

Alexandre Bizzotto - Juiz de Direito Criminal - Goiás

Alexandre Morais da Rosa. Professor Adjunto da UFSC. Membro da AJD.

Alexandre T. Mandi - especialista em Direito Constitucional pela PUC-Campinas e mestrando em Economia Social e do Trabalho na UNICAMP

Ana Paula Alvarenga Martins - Juíza do Trabalho - TRT

Ana Paula Costa Gamero – advogada

Andre Augusto Salvador Bezerra- Juiz de Direito da Comarca da Capital, São Paulo

André Vaz Porto Silva - Juiz da 1ª Vara Criminal de

Andreza Lima de Menezes – advogada

Ângela Konrath - Juíza do Trabalho - Santa Catarina

Antonio V. Barbosa de Almeida – Advogado

Arthur Henrique da Silva Santos- Presidente do Instituto de Cooperação da CUT e Diretor da Fundação Perseu Abramo.

Bruno Vinicius Stoppa Carvalho

Carlos Augusto Abicalil- Assessor Parlamentar e Deputado Federal PT-MT 2003-2011

Carlos Eduardo Oliveira Dias - Juiz do Trabalho - TRT,

Cassiana Tormin- Jornalista e Vereadora de Luziânia-GO

Célia Regina Ody Bernardes - Juíza Federal Substituta/SJDF

Claudia da Cruz Simas de Rezende – advogada

Comarca de Pedro Afonso -TO.

Didi Viana, Vice-Prefeito de Luziânia-GO do Trabalho de Jaciara - MT

Douglas Belchior - Professor da Rede Pública Estadual de SP e Membro do Conselho UNEafro-Brasil

Eduardo Guimarães, blogueiro

Eduardo Manzano, médico, Presidente de honra da ONG Comsaúde, e vereador em Porto Nacional

Emiliano José, Bahia, jornalista e escritor

Erenay Martins, Professor da Rede Municipal de Educação de São Paulo

Erick Le Ferreira – advogado

Fabio Prates da Fonseca, juiz de direito, são Paulo

Fernanda Afonso - Juíza de Direito - São Paulo

Fernanda Menna Peres - Juíza de Direito - São Paulo

Fernando Antônio de Lima - juiz de direito no Juizado Especial de Jales-SP

Flora Vaz Cardoso Pinheiro – advogada

Gabriel Medina, coordenador de Juventude da Prefeitura de São Paulo

Geraldo Prado - Juiz de Direito - Rio de Janeiro

Gerivaldo Neiva - Juiz de Direito. membro da AJD e LEP-BR. - Bahia

Gilberto Maringoni - professor na Universidade Federal do ABC (UFABC)

Guilherme Panzenhagen – advogado

Igor Fuser - professor na Universidade Federal do ABC (UFABC)

Iole Ilíada, Vice-Presidente da Fundação Perseu Abramo

Isabel Teresa Pinto Celho - Juíza de Direito - Rio de

Ivani Martins Ferreira Giuliani _ Juíza do Trabalho

Jardel Lopes - Escola de Formação Política e Cidadania do Vale do Aço-MG

Jefferson Lima, Secretário Nacional de Juventude do Partido dos Trabalhadores

João Marcos Buch - Juiz de Direito - Joinville - Santa Catarina

Joaquim Palhares, diretor da Agência Carta Maior

Jorge Luiz Souto Maior, Juiz do trabalho, titular da 3ª. Vara do Trabalho de Jundiaí. Professor livre-docente da Faculdade de Direito da USP.

José dos Santos Costa - Juiz de Direito da Comarca de São Luís

Jose Edilson Caridade Ribeiro - Juiz de Direito - São Luiz – Maranhão

José Roberto Lino Machado - Desembargador do TJ de S.Paulo

Jose Ulisses Viana - Juiz de Direito - Recife/PE

Juliano Marold - Advogado OAB/PR 51.182

Lauro Gondim Guimarães - Advogado.

Leopoldo Antunes de Oliveira Figueiredo - Juiz da Vara

Ligia Maria de Godoy Batista Cavalcanti - Juíza de Direito – Natal/RGN

Liliane Mageste Barbosa - Servidora Pública

Lívia Martins Salomão Brodbeck – advogada

Luana Barbosa Oliveira – advogada

Luís Carlos Valois - Juiz da Vara de Execuções Penais do Amazonas

Marcelo Semer - Juiz de Direito - São Paulo, Ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia

Marcio Sotelo - ex-procurador geral do Estado de São Paulo

Marcus Orione - Juiz de Direito - São Paulo

Margarida Cavalheiro, Secretaria Executiva da Comissão Regional de Justiça e Paz do Mato Grosso do Sul

Maria da Conceição Carneiro Oliveira, educadora, blogueira e mãe

Maria Guilhermina Cunha Salasário. Bibliotecária, conselheira do Conselho Nacional contra a Discriminação LGBT da SDH, Vice presidenta Lésbica - ABGLT. Conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Fpolis/SC

Mariana Martins Nunes - advogada

Martina Reiniger Olivero - advogada

Matilde Ribeiro, Secretária Adjunta da Secretaria Municipal de Igualdade Racial de São Paulo

Mauricio Brasil - Juiz de Direito - Salvador/Bahia

Milton Lamenha de Siqueira, Juiz da Vara Criminal da Comarca de Pedro Afonso-TO.

Monia Regina Damião Serafim RG 44.216.064-1 Advogada

Nize Lacerda Araújo Bandeira – advogada

Patrícia Mendes - advogada

Patrick Mariano Gomes- Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares-RENAP

Paulo Cinquetti Neto - advogado

Paulo Kliass, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.

Pietro Dellova, Professor

Regina Novaes, Antropóloga, Rio de Janeiro

Reinaldo Cintra Torres de Carvalho - Juiz da Vara da

Renan Thomé de Souza Vestina

Renato Rovai - Revista Fórum

Renato Simões, secretário de movimentos sociais do PT

Rosivaldo Toscano Junior, juiz de direito,

Rubens R R Casara, juiz de direito do TJ/RJ e professor de processo penal do IBMEC/RJ.

Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva - Juíza de Direito - TRT 1 e UFRJ

Sérgio Mazina Martins, Juiz de Direito da 2a Vara, Especial da Infância e Juventude de São Paulo, Prof. de Direito Penal na UNIFIEO/SP, Membro da AJD

Silvio Luiz de Almeida - presidente do Instituto Luiz Gama

Silvio Mota - Juiz de Direito - Fortaleza/CE

Siro Darlan Oliveira - Desembargador do TJ Rio de Janeiro

Wagner Hosokawa - Mestre em Serviço Social pela PUC/SP e Coordenador de Juventude da Prefeitura de Guarulhos

Wisley Rodrigo dos Santos - advogado

Yasmin Oliveira Mercadante Pestana - advogadaOrganizações:

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST

Central Única dos Trabalhadores - CUT

Força Sindical

Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC)

UNE

UBES

CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negras

AJD - Associação dos Juízes pela Democracia

ABEEF - Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia F' lorestal

ABGLT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Abong- Associação Brasileira de Ongs

Ação Educativa

ADERE-MG - Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais

Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs)

AMPARAR -Associação de Amigos e Familiares de Presos de São Paulo

ANPG

APIB - articulação dos povos indígenas do brasil

Articulação Popular e Sindical de Mulheres Negras do Estado de São Paulo-APSMNSP

CAPINA – Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa

CEBI - Centro de Estudos Bíblicos;

CENARAB- Centro Nacional de Africanidade e Religiosidade Afro-Brasileiro

Centro de Ação Cultural - CENTRAC

Centro de Estudos Barão de Itararé

CESE - Coordenadoria Ecumênica de Serviço;

CIMI - Conselho Indigenista Missionário

Círculo Palmarino

Comunicação e Cultura

CONAQ - coordenação nacional das comunidades quilombolas

Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI)

Consulta Popular

Enegrecer- Coletivo Nacional de Juventude Negra

FASE

FEAB - federação nacional dos estudantes de agronomia do brasil

Fora do Eixo

Fórum Ecumênico ACT Brasil;

Fórum Nacional de Democratização das Comunicações

Fundação Fé e Alegria do Brasil

Fundação Luterana de Diaconia (FLD)

Fundo Brasil de Direitos Humanos

INESC

Instituto Paulo Freire-IPF

Instituto Terra, Trabalho e Cidadania- ITTC

KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço

Levante Popular da Juventude

MAM - Movimento dos Atingidos pela Mineração

MNU - Movimento Negro Unificado

Movimento Camponês Popular - MCP

Movimentos dos Atingidos Por Barragens

MPA- Movimento dos Pequenos Agricultores

MPP, Movimento dos Pescadores e Pescadoras

Nação Hip-Hop Brasil

Núcleo Cultural Niger Okan

Pastoral Carcerária Nacional

Pastoral da Juventude - PJ

PJR - Pastoral da Juventude Rural

PÓLIS - Instituto de Estudos, Formação e assessoria em Políticas Sociais

Rede Ecumênica da Juventude- REJU

Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde

SINPAF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário

UJS- União da Juventude Socialista

UNEfro-Brasil

UNEGRO

Via Campesina Brasil


FONTE: 

Altamiro Borges

terça-feira, 21 de maio de 2013

Mujica rejeita título de “presidente mais pobre do mundo”

Para chefe de Estado uruguaio, "pobre é quem precisa muito para viver".



O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou esta semana à rede estatal chinesa Xinhua que não concorda com o título que lhe foi atribuído pela imprensa internacional de “presidente mais pobre do mundo”, em razão de seu estilo de vida simples.Segundo ele, esse título é incorreto porque “pobres são aqueles que precisam de muito para viver”. Sua vida austera tem como objetivo “manter-se livre”.
“Eu não sou pobre. Pobre são aqueles que precisam de muito para viver, esses são os verdadeiros pobres, eu tenho o suficiente”, afirmou.
“Sou austero, sóbrio, carrego poucas coisas comigo, porque para viver não preciso muito mais do que tenho. Luto pela liberdade e liberdade é ter tempo para fazer o que se gosta”, disse o presidente. Ele considera que o indivíduo não é livre quando trabalha, porque está submetido à lei da necessidade. “Deve-se trabalhar muito, mas não me venham com essa história de que a vida é só isso”.
Assim como já fez com outros correspondentes internacionais, Mujica recebeu a equipe de reportagem chinesa em sua modesta propriedade rural em Rincón del Cierro, nos arredores de Montevidéu, ao lado dos cães e galinhas que cria.
Aos 77 anos, Mujica doa 90 % de seu salário de 260.000 pesos uruguaios (quase 28 mil reais) a instituições de caridade. Não possui cartão de crédito nem conta bancária. Sua lista de bens em 2012 inclui um terreno de sua propriedade e dois com os quais conta com 50% de participação, todos na mesma área rural – diz ter alma de camponês, e se orgulha de sua plantação de acelgas, e já pensa em voltar a cultivar flores.
Possui dois velhos automóveis dos anos 1980 (entre eles um Fusca com o qual vai ao trabalho) e três tratores. Segundo o presidente uruguaio, essa opção de vida surgiu durante os anos em que viveu preso sob duras condições (1972-1985) em razão de sua atividade de guerrilheiro. Ele foi membro dos Tupamaros, grupo que lutou contra a ditadura militar.
“Por que cheguei a esse ponto? Porque vivi muitos anos em que, quando recebia um colchão à noite para dormir, já me dava por contente. Foi quando passei a valorizar as coisas de maneira diferente”, disse ele sobre seus tempos de cárcere, quando disse ter conversado com rãs e formigas para “não enlouquecer”.
Ele afirmou duvidar que a próxima eleição presidencial, marcada para 2014, vá atrapalhar sua gestão, e se diz animado com um projeto pessoal para quando deixar o Executivo, em março de 2015: “Quando terminar esse trampo (changa em espanhol, referindo-se à Presidência) que tenho agora, vou me dedicar a fazer uma escola de trabalhos rurais nesta região”.
Quando perguntado se após deixar o governo ele tentará acumular fortuna, ele disse: “Depois terei de gastar tempo para cuidar do dinheiro e muito mais tempo da minha vida para ver se estou perdendo ou ganhando. Não, isso não é vida.”



FONTE: 

Opera Mundi

Diretora do FMI elogia Brasil e chama Bolsa Família de "modelo para o mundo"


Christine Lagarde está com visita marcada pela América Latina e estará no Brasil nos dias 1º e 2 de dezembro


A francesa Christine Lagarde, chefe do FMI, em discurso no Conselho de Relações Exteriores, em Nova York (Foto: Richard Drew, AP Photo)A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que visitará o Brasil no início de dezembro, fez uma longa e elogiosa análise da situação econômica do país. Em texto publicado originalmente no blog da instituição, Lagarde afirma que o desenvolvimento social foi essencial para o progresso econômico do Brasil e de países da região, como México e Peru. 
"Em países como Brasil e Peru, os indicadores de pobreza, desigualdade e desenvolvimento humano apresentaram melhoras notáveis na última década", afirmou Lagarde. A diretora-gerente do FMI citou o programa Bolsa Família como exemplo de sucesso. "Destaco os programas Bolsa Família no Brasil e Oportunidades no México, que conseguiram interromper a transmissão da pobreza de geração para geração e agora servem como modelos para o resto do mundo", afirmou.
A análise também contém um alerta: Os países da região precisam se fortalecer para enfrentar crises em outros blocos econômicos. "Neste mundo altamente interconectado, simplesmente não há onde se esconder. Portanto, os países da região devem tomar todas as precauções e providências necessárias. Devem continuar a reconstituir suas defesas econômicas e seguir políticas fiscais prudentes para criar espaço de manobra em caso de deterioração da situação econômica", afirmou. "Mas há que se ter cuidado: a consolidação fiscal não pode ocorrer à custa dos programas sociais nem dos investimentos necessários em educação ou infra-estrutura", disse Lagarde.
Segundo Lagarde, o Brasil ainda precisa se fortalecer. "Um dos principais desafios para o Brasil é aumentar a poupança interna para promover um crescimento mais forte e sustentado", afirmou. 
A primeira escala de sua viagem à América Latina será o Peru, no dia 28 de novembro. Lagarde segue depois para o México, onde estará nos dias 29 e 30, e fica no Brasil nos dias 1º e 2 de dezembro. Esta será a primeira visita de Lagarde à região desde que ela tomou posse do cargo máximo do FMI, em julho, quando substituiu o também francês Dominique Strauss-Kahn. Lagarde assumiu o caro em julho.
Ex-ministra das Finanças da França, Lagarde concluiu recentemente uma viagem pela Ásia, onde visitou Rússia, Japão e China, além do estado americano do Havaí, onde participou da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
RP
FONTE: 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Lula: mídia passa imagem negativa do Brasil e espanta investidores



Muito boa a análise feita ontem pelo ex-presidente Lula sobre o comportamento da mídia e o reflexo para a imagem do Brasil. Em lançamento do livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma", organizado pelo sociólogo Emir Sader, ele afirmou que a mídia acaba afugentando investidores ao passar uma imagem negativa do país.


"Se um investidor estrangeiro chegar de Londres ao Brasil e ler o Estadão, O Globo, a Veja, a Época, ele vai embora correndo. Parece que o país acabou."


Lula também se referiu às reportagens da Folha de S.Paulo que criticaram as viagens ao exterior que ele faz para promover o Brasil e suas empresas: “Tem um jornal que está tentando agora me transformar num lobista. Não é fantástico? Não sou lobista, não sou conferencista, não sou consultor. A única coisa que eu sou é um divulgador das coisas que fiz neste governo".

O ex-presidente também confirmou que será “cabo eleitoral 24 horas por dia na rua" nas eleições de 2014.

Legado

No debate em São Paulo, Lula afirmou que o maior legado que deixou em sua passagem pela Presidência foi ter mostrado que é possível “governar de forma republicana sem aqueles que me odiavam”.

“O Palácio [do Planalto], que até então era para reis e rainhas, banqueiros e grandes empresários, continuou sendo. Mas com uma diferença: é que lá entravam também os índios, os hansenianos, os moradores de rua, os favelados, fazendo com que, pela primeira vez, aquela fosse uma casa de todos e não apenas de uma parcela da população brasileira”.

O ex-presidente lembrou as 74 conferências nacionais que fez, “sobre todos os temas que vocês possam imaginar. E eu ia lá para ouvir mais do que falar”.

Lula também falou sobre as críticas que recebeu durante o governo: “Eu tinha consciência que meu problema com parte da elite política desse país e da elite da imprensa brasileira era meu sucesso. Se eu fracassasse, eles falariam bem de mim: ‘coitadinho do operário; coitadinho chegou lá, mas não tem culpa, não estava preparado, não fez nossa escola’.”

Chauí

Presente no evento, a filósofa Marilena Chauí afirmou que o Bolsa Família, o Prouni e a criação de uma nova classe trabalhadora no Brasil são exemplos da transformação pela qual o Brasil passou.

“O efeito do Bolsa Família para as mulheres conseguiu alterar o conceito e o modo de operação da família de um jeito que seis décadas de feminismo não conseguiram”, afirmou.


FONTE: 

zé dirceu - um espaço para discussão no brasil
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