FONTE: www.zedirceu.com.br
De acordo com o detalhamento feito pela presidenta, 3.700 destes alunos já estão estudando fora do país; outros 10,3 mil bolsistas estão sendo selecionados este mês; e em junho próximo, mais 6.000 passarão por provas de seleção. "Quando esses estudantes voltarem, eles vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil, ajudar a nossa indústria e o governo a fazer tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas", declarou a chefe do Estado.
A presidenta classificou como "um dos mais importantes de seu governo" o programa "Ciência Sem Fronteiras", que oferece vagas para estudantes brasileiros nas melhores universidades do mundo. O programa obteve maior visibilidade e destaque público no ano passado, quando a presidenta Dilma recebeu em Brasília o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e assinou convênios relativos a ele.
Programa aponta para o futuro
Está correta a chefe do governo em sua avaliação e na comemoração no "Café com a Presidenta". Este programa de bolsas de estudos no exterior é o futuro. Vai na direção apontada por ela, vai trazer e incorporar conhecimento e tecnologia à nossa indústria e à sociedade.
De qualquer forma, não muda uma realidade: o esforço principal - mantenhamo-nos atentos a isso - precisa ser interno. Concentrado nos investimentos em Ciência & Tecnologia (C&T), em inovação, na legislação tributária, no financiamento, no estimulo às indústrias, e principalmente, nos investimentos do governo - e aqui, no cumprimento dessa tarefa, em primeiro lugar o governo federal.
Só assim promoveremos a revolução educacional que o Brasil precisa e reclama. A exemplo, e parodiando o presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960), que dizia precisar fazer 50 anos em 5, na educação, C&T e em inovação temos que fazer 20 anos em 5 para recuperar os 20 anos ou mais que perdemos com a ditadura e outros governos que empreenderam políticas errôneas, ou não fizeram nada nesses setores.
Vamos investir, e muito, por exemplo em petróleo e gás, energia, nas áreas espacial, de biotecnologia, fármacos, química, robótica, nanotecnologia. E associar, ao máximo, esses investimentos em C & T aos setores da indústria que vamos priorizar - dois destes que podemos eleger como prioritários são, por exemplo aviação e energia.
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