quinta-feira, 26 de abril de 2012

União investe na mobilidade urbana paulista desprezada pelo Estado



Convido vocês a lerem a nota "As panes do dia, que nunca atrasam nem faltam no metrô tucano" que publiquei abaixo, aqui no blog. Leiam e comparem com esta: a presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta 3ª feira repasse de recursos da União no valor de R$ 22 bi para obras de mobilidade urbana em dezenas de municípios de 18 Estados e em dezenas de municípios. Com a contrapartida de R$ 10 bi a ser colocada pelos entes federados, estas obras receberão um valor total de R$ 32 bi.

São recursos do PAC 2, pelo qual serão feitos investimentos urbanos de R$ 955 bi até 2014. "São 53 milhões de brasileiros e brasileiras que vivem e transitam da casa para o trabalho, da casa para o lazer, da casa para sua atividade escolar. Jovens, crianças e adultos utilizam o transporte, e principalmente, quando se trata do transporte de massa, é a população de mais baixa renda do país", afirmou a presidenta no Planalto, ao falar sobre o repasse de ontem.

O Ministério de Cidades detalhou que os recursos anunciados contemplam projetos em municípios com mais de 700 mil habitantes. Anteriormente a presidenta já havia anunciado  recursos, trambém para mobilidade urbana, para Porto Alegre, Salvador e Fortaleza.

Agora, segundo o Ministério das Cidades, só para o Estado de são Paulo e para prefeituras paulistas foram destinados R$ 2,7 bi para obras - na capital paulista, para as do corredor de ônibus Capão Redondo/Vila Sônia e para corredor de mobilidade urbana de Guarulhos (Região Metropolitana).

Compararam as duas notas?


Viram a situação a que chegaram o metrô e o sistema de subúrbio da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com os desmandos administrativos tucanos nos transportes em São Paulo? Pois é, uma das notas é o atestado da falência tucana nesta  área depois de 20 anos à frente do governo estadual; a outra, a comprovação de que o governo federal está no caminho certo nesta questão da mobilidade urbana nas regiões metropolitanas do país, onde vivem metade de nossa população.

Mas, atenção: não pode, nem deve, muito menos é hora de arrefecer o ímpeto que o governo imprime a seus investimentos em transportes nessas regiões. Nelas a situação é gravíssima e é urgente que se comece a implantar soluções ainda mais corajosas e arrojadas.

Estas regiões metropolitanas não podem continuar a conviver com obras a passo de tartaruga porque, nesse ritmo, só se agravam as condições de vida, particularmente dos jovens e dos trabalhadores, os que mais sofrem com as péssimas e caras condições de transporte das grandes cidades. Além das péssimas condições do transporte urbano que utilizam, um agravante a se levar em conta é o tempo perdido, o que este caótico e sucateado transporte lhes tira de convívio com a família, descanso, lazer, estudo e cultura.

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