Fonte: professorantonioneves.blogspot.com.br
Revolucionário autêntico, incorruptível e solidário, Che Guevara continua símbolo de coragem, resistência e transformação revolucionária.
No dia 14 de Junho de 1928 nascia em Rosário, Argentina, aquele que foi considerado pela revista norte-americana, Time Magazine como uma das cem personalidades mais importantes do século XX – Ernesto Guevara de la Cerna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che, devido ao seu constante uso do vocativo gaúcho “che”. Oriundo de uma família da classe média alta “anti-peronista”, detentora de uma biblioteca com cerca de três mil volumes, começou desde cedo a desenvolver, em casa, o gosto pela leitura, incluindo obras de Júlio Verne, Alexandre Dumas, Baudelaire, Neruda e Freud, mas também de Marx, Engels e Lenine que iriam moldar a sua personalidade e as suas convicções político-ideológicas.
De saúde débil, propenso a ataques de asma que o atormentariam durante o resto da sua vida, em 1932, com apenas 4 anos, Che Guevara mudou-se com a família, a conselho dos médicos, para Altagracía, uma localidade da região de Córdoba, onde iniciou e terminou os estudos liceais, e mais tarde para Buenos Aires, ingressando em 1946 na Universidade, no curso de Medicina que viria a terminar no ano de 1951. Entretanto, através de viagens empreendidas a outros países da América latina no exercício de uma das suas profissões temporárias de repórter fotográfico ou por iniciativa própria, o jovem médico foi reforçando as suas convicções ideológicas revolucionárias à medida que se ia inteirando das situações de miséria e sofrimento em que o continente se via mergulhado, sobretudo a Guatemala, onde em 1954, Guevara assistiu à luta e ao triunfo de Guzmán, eleito presidente desse Estado à frente de um partido de cariz popular.
Definindo-se, a partir daí, como um sério opositor ao imperialismo norte-americano, no ano seguinte estava no México, onde conheceu os irmãos Castro, Raul e Fidel, e veio a participar em todo o processo revolucionário cubano durante o qual logrou granjear a maior quota-parte da fama que o imortalizou em toda a sua épica Cruzada contra a opressão e a favor da liberdade dos povos. Após o triunfo da revolução cubana, e garantida a sua estabilidade após novo triunfo contra o imperialismo dos EUA e os anticastristas na Baía dos Porcos, sentiu o revolucionário errante o chamamento de novas missões pelo que, em 1965, com a anuência de Fidel, partiu para o Congo com um destacamento de cem “internacionalistas” cubanos, onde, por razões que são imputadas à sua própria imprudência pela falta do necessário reconhecimento prévio da realidade cultural e sociológica africana, conheceu a sua primeira grande decepção.
Em seguida parte para as montanhas da Bolívia, onde julga, a partir daí, poder estabelecer uma base de guerrilha unificada dos países da América Latina com vista à invasão da Argentina. Aí conhece nova desilusão, não consegue o esperado apoio do Partido Comunista boliviano nem a simpatia da escassa população rural e, em estado de extremo desgaste físico e moral, é capturado no dia 8 de Outubro de 1967, conduzido à aldeia de La Higuera e, aí, ingloriamente abatido, no dia seguinte, por um simples soldado boliviano.
Os seus restos mortais, descobertos, em 1997, numa vala comum na cidade de Vallegrande, que fica a cerca de 50 km de La Higuera, foram trasladados para Cuba e enterrados com honras de chefe de Estado, na presença de membros da família e de Fidel Castro. Também em Cuba foi erigido um monumento em sua homenagem, com base na célebre foto de Alberto Korda, d’o Gerillero Heroico.
Hasta la vitória, siempre! Che Guevara completaria hoje 84 anos.
Assassinado em 1967 pelo Ejercito Boliviano, no curso da repressão ocorrida em toda a América do Sul, sob a batuta da Operação CONDOR, o companheiro Ernesto Che Guevara, líder de toda a juventude revolucionária mundial, completaria no dia de hoje, 14/06/2012 seus 84 anos de idade.
Companheiro Che Guevara! Presente!
Companheiro Che Guevara! Presente!
Companheiro Che Guevara! Presente!
Presto aqui a minha singela homenagem, sob a moral de já ter conversado PESSOALMENTE, inclusive por mais de 45 minutos sobre detalhes de como se deu a Revolução Cubana, com o Exmo Sr General de Brigada das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, Harry Villegas Tamayo, mais conhecido por "generalíssimo General Pombo" (foto com Fidel Castro) que conheceu Che aos 16 anos, na Sierra Maestra, em 1957, e com ele ombreou na mesma coluna guerrilheira, derrotando a ditadura de Fulgêncio Batista, em voga até então naquele país.
Leia essa memória e entenda pq Cuba é tão importante para a luta por direitos no mundo todo, direitos proporcionados pela presença do Estado (educação, saúde, esportes, FFAA, salários, previdência, estradas, portos, segurança pública, liberdade de expressão,liberdade de associação, etc):
Pombo é um dos organizadores do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), organização guerrilheira que libertou Angola do jugo imperialista.
Para finalizar:
General Pombo vê no presidente Chavez, da Venezuela, a esperança do nosso continente, especialmente na libertação frente ao imperialismo, porém o que cantamos na Academia Militar das Agulhas Negras é que (nós) "somos a esperança de um Brasil inteligente, liderança do continente".
Assim, concordando com o General Pombo, vejo como de extrema importância o que representa o presidente Hugo Chavez e toda a sua história de luta, porém a maior esperança de um continente justo, livre, democrático, livre do analfabetismo (cultural e político - eu conheço doutores que são analfabetos políticos!), que vive em paz, sem miséria, que aceita as diferenças, que tem direito à informação (pública e não a publicada), livre do jugo imperialista, tão qual sonhada por nossos precussores - Simon Bolívar, Duque de Caxias, Martin, Francia, Artigas, O´Higgins, Sucre, Apolônio, Prestes, os Tenentes dos 18 do Forte, todos que lutaram contra as ditaduras militares na América do Sul, os movimentos sociais de diferentes vertentes, os camaradas da APEB, as centrais sindicais latinoamericanas, o movimento dos sargentos pré golpe militar 64, Leonel Brizola, Pedro Pomar, Perón, Evo, Lugo, Mujica, Kirschiner, o coronel Seinedein, enfim todos - todos - todos e todas que trabalharam para a manuetnção do Brasil, para o plano da Grande Colômbia e hoje para a integração desses macro objetivos, formando-se a Comunidade de países da América Latina e Caribe (CPALC) é a integração latinoamericana, com a superação de todas as nossas diferenças, frutos de anos e anos e anos e anos de imperialismo.
Sob meu entendimento pessoal, é nossa tarefa, não em função Estatal, não como autoridade militar de um ou outro país, não sob a chancela de suas corporações militares/policiais militares, mas sim tudo de natureza civil, em torno de uma personalidade jurídica de direito privado (uma associação) devemos promover a integração da America Latina e do Caribe (CPALC) sob a égide de uma associação de associções-militares/policiais militares com a máxima existente: "o militar também é um cidadão", buscando a extremização da democracia, limitada a lei, em cada um dos nossos países.
"Os poderosos podem matar uma, duas ou
três rosas, mas jamais conseguirão deter a
primavera inteira."- Che Guevara
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