Fonte: www.zedirceu.com.br
Publicado em 11-Out-2011
E os bancos, hein? Não querem nem saber de dar mais participação nos lucros aos funcionários. Quem diria? Ganham tanto no Brasil, lucraram mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Na prática, são os mais lucrativos do mundo, dão bônus mais do que generosos aos seus diretores. Um alto executivo do setor ganha 400 vezes mais, em média, que o bancário que recebe o atual piso da categoria, de R$ 1.250,00.
Mas, na hora de distribuir os lucros, retribuindo a colaboração e o empenho de cada funcionário, fecham as mãos. A greve dos bancários já passa de duas semanas. E hoje dirigentes sindicais de todo o país se reunirão pela manhã, em São Paulo, para discutir a ampliação do movimento. Até agora são 9.090 (das 20 mil existentes) agências de 26 Estados e do DF fechadas. Pelos cálculos Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF), isso correspondente a 45% do total de postos do país.
Com os banqueiros irredutíveis, até agora, apenas duas propostas de reajuste foram feitas: a última foi de reajuste de 8%, o que significa 0,56% de aumento real (além da inflação). Os bancários pedem ampliação da Participação nos Lucros (PL) e reajuste de 12,8%, com aumento real de 5%. Faz todo o sentido.
Aposta no diálogo
"Vamos avaliar a força da greve, a maior dos últimos 20 anos, e procurar intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Segundo ele, o movimento aposta no diálogo e na negociação para resolver o impasse. (Leia mais neste blog)
Com os banqueiros irredutíveis, até agora, apenas duas propostas de reajuste foram feitas: a última foi de reajuste de 8%, o que significa 0,56% de aumento real (além da inflação). Os bancários pedem ampliação da Participação nos Lucros (PL) e reajuste de 12,8%, com aumento real de 5%. Faz todo o sentido.
Aposta no diálogo
"Vamos avaliar a força da greve, a maior dos últimos 20 anos, e procurar intensificar ainda mais as paralisações, a fim de quebrar a intransigência dos bancos públicos e privados”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. Segundo ele, o movimento aposta no diálogo e na negociação para resolver o impasse. (Leia mais neste blog)
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