FONTE: Blog do caduamaral
FHC e o anão do orçamento, Sérgio Guerra, presidente do PSDB, lançaram em um encontro com prefeitos tucanos, o nome de Aécio Neves para a disputa presidencial em 2014. também o lançaram para presidente do partido.
Quem não deve ter gostado nada disso foi José Serra. O eterno candidato tucano a qualquer coisa, viu com esse gesto seu desejo eterno de candidatar-se ir por água abaixo. A não ser que saia para o senado ou para a Câmara federal. Porque Alckmin deve ir à reeleição.
Se o cosplay do Sr. Burns, do seriado estadunidense “Os Simpson's” não gostou do ato de FHC e Guerra, ele ainda não se pronunciou, mas seu fiel escudeiro, o idealizador e repetidor dos discursos mais reacionários que se pode fazer, Reinaldo Azevedo, não gostou. Sem o Serra, a possibilidade de não ter baixarias aumenta em 0,5% na campanha de 2014.
Azevedo partiu contra FHC.
Depois o Serra acha ruim quando o chamam de vampiro. Passa as madrugadas acordado, tem aquela cara de chupa sangue típica e assim como o Drácula tem um escravo para defendê-lo durante o dia. Em alguns filmes esse personagem tem uma veia cômica.
Qualquer semelhança é mera coincidência (?).
Azevedo, por Serra, ficou com raiva de FHC; que ficou com raiva de Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Carvalho disse o que até os arrecifes do litoral nordestino sabem: a PF não tinha autonomia para atuar nos tempos de FHC na Presidência do país.
FHC disse que apesar dos seus 81 anos, tem memória e que Gilberto Carvalho deveria respeitar o passado, ou seja, seu governo.
Então vejamos, listo aqui alguns dos atos de seu governo.
1 - Ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias;
2 - O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra;
3 - Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.
4 – Em 1996. Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER;
5 - A privatização do sistema Telebras e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar;
6 - O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara;
7 - Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebras, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil;
Vou ficar em sete que é a conta do PSDB e da grande imprensa. Se quiser ler mais, clique aqui.
Será que o Fernando Henrique se lembra disso?
E a grande imprensa, lembra?
Lembrar até lembram. Mas fazem de conta que não.
Essa turma toda está com raiva porque a farinha tá pouca e todo mundo quer seu pirão primeiro. Azevedo quer Serra candidato porque lhe é mais interessante. Até para fazer suas imitações de Carlos Lacerda.
FHC está com raiva porque ninguém defende o seu governo e o obrigaram a fazê-lo.
Como pode um partido fazer um senhor de 81 anos se defender sozinho? Que horror!
Aécio que não é bobo, disse que uma candidatura somente deveria ser lançada em 2014. Com certeza esperando algum dossiê do Serra em cima dele.
A “coisa feita em papel couché” Veja já deve estar preparando a capa dessa edição.
E Serra só na catacumba, mirabolando mais um plano infalível. Nem o Cebolinha tem tanta imaginação.
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