FONTE BLOG do caduamaral
Definitivamente, o PSDB não gosta de povo. Não gosta de nada que rume ao fortalecimento da democracia. Para onde se olhe, onde se tem tucano, é fácil constatar essa afirmação.
O governo federal, como todos sabem, quer reduzir as tarifas de consumo de energia elétrica no país. Para isso, antecipou a renovação das concessões de transmissão em 100% e em 60% os de geração.
Pois não é que as companhias de energia contrárias à redução são de estados governados pelo PSDB?
Cemig de Minas Gerais, governador Antônio Anastasia; CESP de São Paulo, governador Geraldo Alckmin; Copel do Paraná, governador Beto Richa.
Todos tucanos, será coincidência?
Mesmo essas empresas serem privadas, total ou parcialmente, suas relações com o governos estaduais são claras. Precisam ser para funcionarem bem.
A melhor prova dessa relação é a campanha contra o barateamento das tarifas de energia.
Em Alagoas, a companhia de energia foi federalizada há muitos anos, mas não tenho dúvidas que se não, também seria contrária à redução da tarifa de energia mais barata. Afinal, o governador alagoano também é tucano.
Como não tem a disputa da tarifa da energia para demostrar seus sentimentos de ojeriza ao povo, o governador Téo Vilela, resolveu desmantelar o Conselho Estadual de Educação.
Agora no CEE alagoano, ao invés de gestões democráticas com a participação da sociedade, o presidente do Conselho é o secretário de educação do estado. E ponto final.
Com o decreto 23.431, em 20/11/2012, Téo Vilela transformou o Conselho “em um “instrumento” dos interesses do próprio secretário de Estado da Educação em sua luta feroz para desmantelar a educação pública estadual”. É o que afirma a nota do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação em Alagoas (Sinteal).
O decreto, conforme a nota do Sinteal, “dá poderes à SEE para impor mais 03 representantes, apodera-se do papel representativo dos outros segmentos que compõem o CEE/AL, já que determina que, na “ausência” de representantes de pais, professores, estudantes ou instituições, será o secretário de Educação quem nomeará, no lugar desses, seus prepostos entre os servidores da própria SEE/AL.”
O atual mandato do Conselho foi extinto pelo decreto e suas duas câmaras serão indicadas pelo secretário estadual de educação. “Vergonhosamente inconstitucional, o decreto 23.431 é autoritário porque tem 'a cara' de quem o criou e merece o repúdio e o combate de toda a sociedade alagoana. Chega de golpes e de ditadura!”, completa a nota.
O secretário de educação, Adriano Soares, há muito tempo vem num incansável labuta para desmoralizar o movimento sindical e destruir a educação alagoana. Como se, de acordo com os índices sociais do estado, ainda restasse muito a destruir.
O corpo do pai do governador, o saudoso Teotônio Vilela (pai) – o menestrel das Alagoas – que morreu defendendo a volta da democracia ao país, deve estar revirado no túmulo.
E o PSDB, do obscurantismo das últimas campanhas eleitorais à luta contra a luz.
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