sábado, 7 de julho de 2012

CPI: A VEJA ESTÁ PERTO DO JUÍZO FINAL !



Sabe-se que os filhos do Roberto Marinho se reuniram com Michel Temer e passaram a seguinte instrução: quando ouvir falar em Veja, entenda imprensa; quando ouvir falar em imprensa, entenda Globo.

Oficialmente, a CPI do Robert(o) Civita só sabe que o Policarpo Junior se encontrava mais pessoalmente com o Carlinhos Cachoeira do que falava por telefone.

Isso, Ernani de Paula, na entrevista à Record que melou o mensalão , já dizia.

Ernani encontrou Policarpo na empresa do Carlinhos.

A CPI sabe, oficialmente, que Policarpo estava promiscuamente ligado ao Carlinhos Cachoeira.

Oficialmente, sabe que algumas das “reportagens” que Policarpo publicou na Veja resultavam em benefícios das empresas da Cachoeira.

Basta ler a Veja.

(Sé é que o amigo navegante tem coragem para isso.)

E acompanhar as graves denúncias do Senador Collor – de que havia um intercâmbio entre Policarpo Junior, o Ministério Público e os interesses pecuniários de Carlinhos Cachoeira.

Collor sustenta que Policarpo era o “mastermind” do intercâmbio de informações.

Ele era o pivô entre o Ministério Público e Cachoeira.

Agora, o que a CPI começou a descobrir, também, com o farto material que o relator Odair Cunha trouxe de Anápolis do cofre do Carlinhos Cachoeira  é a relação mais profunda entre Policarpo, a Veja e o crime organizado.

Torna-se progressivamente inevitável que Robert(o) Civita e Policarpo façam aquilo que Collor considera um dever da CPI: responsabilizar Robert(o) e Policarpo.

Sabe-se que os filhos do Roberto Marinho – eles não tem nome próprio – se reuniram com Michel Temer e passaram a seguinte instrução: quando ouvir falar em Veja, entenda imprensa; quando ouvir falar em imprensa, entenda Globo.

Breve, isso ruirá.

Em tempo: breve também se esclarecerá por que um delegado da Polícia Federal se ofereceu para ir à CPI e, quando se perguntava sobre o Policarpo, ele insistia em dizer que ali não havia crime nenhum. E insistia. Mesmo depois de vários parlamentares o interrogarem. Estranho …

Paulo Henrique Amorim

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