Fonte: www.vermelho.org.br
Nesta quarta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 458 anos. Há 18 o estado paulista é governado por homens do PSDB. Na capital, o partido quase repetiu o feito. Governando desde 1985, nem sempre na cabeça, o PSDB só perdeu a prefeitura para Jânio Quadros (86-88), Luiza Erundina, (89-92), e Marta Suplicy (2001-04). O presente tucano nos 458 anos de São Paulo? Truculência policial na USP, limpeza social na Cracolândia, incêndios no Moinho, no Jaguaré, e assassinatos no Pinheirinho.
Por Carla Santos
Todos estes feitos "para o bem dos paulistas", como Naji Nahas e outros ricos, teve a façanha de acontecer em um único mês.
Com exceção do misterioso incêndio no bairro do Jaguaré, ocorrido em novembro do ano passado, todos os demais "presentinhos": gás de pimenta, bala de borracha, gás lacrimogêneo e demais equipamentos de tortura, foram dados ao povo paulista no mês de janeiro.
Incêndio criminoso no bairro de Jaguaré:
No vídeo abaixo podemos verificar o quanto os "presentes" enviados pelo governo dos PSDB em São José dos Campos conseguiram colocar em xeque qualquer ideia de humanidade que ainda pudesse pairar sobre a Polícia Militar do estado:
Na USP, na Cracolândia ou no Moinho, o tom dos "bons modos", regado com tortura e violência, bandidas conhecidas dos brasileiros mais pobres mesmo antes da ditadura militar, é recorrente. Não se trata de um lapso, é uma política, é uma prática orientada e estimulada, através da impunidade, a todas as corporações policias do país.
Para mostrar que a questão social não é caso de polícia, para denunciar que as pessoas não merecem serem desumanizadas, para exigir justiça, dezenas de entidades protestam na manhã desta quarta-feira, na Praça da Sé, centro de São Paulo.
Mas o melhor presente que a cidade pode ganhar de aniversário chegará atrasado. Que os 458 anos de São Paulo entrem para a história como a data que marca o fim da era tucana na capital paulista e o início da ruína do PSDB por todo o estado.
Um dia todo império tem seu fim. A dignidade é palavra urgente e não pode esperar. Daqui até outubro, mês das eleições municipais, nossa resposta virá das ruas para as urnas. Venceremos!
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