Fonte: www.brasildefato.com.br
Para organizações, casos como o da Favela do Moinho, Pinheirinho e "Cracolândia" são exemplos da política repressiva
24/01/2012
Da redação
Uma série de movimentos e organizações sociais promoverão, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, um ato contra a violência do Estado e a especulação imobiliária.
Uma série de movimentos e organizações sociais promoverão, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, um ato contra a violência do Estado e a especulação imobiliária.
A concentração para o ato, intitulado "Especulação extermina: basta de trevas na Luz e em São Paulo!", iniciará às 8h, na Praça da Sé. De lá, os manifestantes sairão em caminhada para o Pátio do Colégio, onde estarão o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da cidade, Gilberto Kassab, por conta das comemorações do aniversário da capital paulista nesta quarta-feira. Em seguida, haverá um protesto em frente à Prefeitura. À tarde, estão previstas atividades culturais no bairro da Luz.
Em um manifesto, as entidades que promovem o ato denunciam o "terrorismo de Estado" promovido pelos governos estadual e municipal. Essa postura, de acordo com as organizações, se expressa em situações recentes como a falta de assistência aos moradores da Favela do Moinho, que perderam suas casas depois de um incêndio em São Paulo; a violência contra as famílias da ocupação urbana Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista; e a repressão a dependentes químicos e moradores da região da Luz e Santa Ifigênia, no centro da capital paulista, a chamada área da "Cracolândia".
"Além de décadas de descaso por parte do poder público, estas regiões ganharam um novo elemento em comum: o terrorismo de Estado, que carrega consigo inúmeras denúncias de abuso de autoridade, racismo, violação de direitos humanos e tortura. Fica cada vez mais evidente que a política do governo paulista está calcada na militarização como instrumento de garantia dos lucros da iniciativa privada que a financia. Fica também cada vez mais claro que é hora de dizer BASTA", diz o manifesto.
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