FONTE: www.palavrasdiversas.com
Que vá além da maneira estanque que fazem até o momento, sem grande alarde?
O caso é escandaloso, há sério envolvimento de um político com um contraventor, Carlinhos Cachoeira, que teria até presenteado o excelentíssimo senador com uma cozinha que custaria milhares de reais. A troco de que?
A Veja não se interessa em investigar?
Será que é preciso esperar mais para saber o porquê?
Creio que o respeito as leis se aplique a todos, seja situação ou oposição, saiu da linha, que seja enquadrado nos rigores da lei.
Cometeu desvios? Que a imprensa use todo o seu aparato investigativo para apurar e levar a sociedade todas as denúncias.
Partidarismo engajado da grande imprensa
Mas se a situação em questão envolvesse um senador governista?
Alarde e shows pirotécnicos, novelas jornalísticas diárias, cerco incessante até provocar a queda inevitável do acusado.
Não que se condene tal comportamento da imprensa se os fatos se comprovam.
Assim tem que ser, para o bem da sociedade e da manutenção do sistema político sadio.
Mas tem que ser para os dois lados.
Porque senão se comprova o que a senhora Judith Britto afirmou para o suspeitíssimo Instituto Millenium durante o período eleitoral em 2010, que a imprensa faz o papel da oposição, por julgá-la por demais fragilizada e, assim, busca "equilibrar" a peleja política.
De forma crua: toma partido, escolhe de que lado pelejar.
Mas não era assim antes...
Durante o primeiro mandato de FHC, o governo passava como um rolo compressor sobre a oposição no Congresso. Não negociava, na imposição votava e aprovava, sem qualquer discussão mais séria, as matérias de seu interesse.
Assim foi com a emenda da reeleição, com as privatizações, reforma da previdência entre outras matérias nocivas ao interesse nacional, aprovadas na força da maioria parlamentar e apoiada pela grande mídia que pautava os assuntos como essenciais para a modernização do Brasil. Deixando os governistas bem na foto e os oposicionistas como expoentes do atraso e de aturem contra o país.
No entanto a imprensa não reagiu ao rolo compressor dos tucanos, abrigando idéias da oposição de esquerda para tornar o jogo político menos desigual naquele momento.
Muito pelo contrário.
As forças da mídia agiram para devastar os partidos de oposição, criminalizar os movimentos sociais e transformar em bandidos os sindicatos de trabalhadores que se opunham a todos projetos que o governo aprovava no parlamento.
Os petroleiros foram transformados em criminosos contra a segurança nacional por conta de uma greve da Petrobrás, ali, governo e imprensa, irmanados, se mobilizaram para destruir uma categoria importante e, "no lucro", acabar com a petrolífera brasileira, ao ponto para levar as prateleiras das privatizações. Felizmente não conseguiram.
O que se apura, aqui e ali, de maneira descoordenada sobre Demóstenes Torres, o ex-menestrel da ética e da honestidade, imagem que a grande imprensa lapidou para o senador goiano, é de uma gravidade extrema.
Torres foi envolvido no escândalo depois que grampos feitos pela Polícia Federal vazaram e que evidenciam que o senador falava frequentemente com o bicheiro. Além de receber presentes e pedir dinheiro a Carlinhos Cachoeira.
Ligações perigosas de um senador da república, da oposição, com acesso constante ao púlpito da grande imprensa, com uma liderança do crime organizado.
A grande imprensa brasileira tem um histórico de acobertar malfeitos de seus aliados, comoSerra, Rodrigo Maia, também do DEM entre tantos outros
Nenhum comentário:
Postar um comentário