Uma substancial redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de carros novos, uma diminuição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de crédito e a liberação de R$ 18 bi do compulsório (reserva que as instituições financeiras são obrigadas a recolher ao Banco Central - BC), constituem os pontos principais da série de medidas que o governo anunciou nesta 2ª feira (ontem) para estimular o crescimento da economia.
O novo pacote traz, assim, uma série de medidas para dinamizar o mercado interno e estimular o consumo - principalmente de veículos - e a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos). O conjunto de medidas traz, também, redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros.
O novo pacote traz, assim, uma série de medidas para dinamizar o mercado interno e estimular o consumo - principalmente de veículos - e a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos). O conjunto de medidas traz, também, redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros.
Detalhamento do pacote
Nesta mais recente rodada de providências para manter o crescimento, o governo cortou de 2,5% para 1,5% o IOF cobrado nos financiamentos para consumo. Já o IPI incidente sobre veículos será reduzido até 31 de agosto em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada do veículo. A renúncia fiscal nestes casos é estimada em R$ 2,1 bi.
Também foi decidido que BC vai liberar parte do depósito compulsório para financiamentos de veículos. O ministro Mantega revelou ter recebido garantias dos bancos públicos e privados, de que eles vão cortar juros,aumentar o volume de crédito e o número de parcelas dos financiamentos.
As montadoras, por sua vez, se comprometeram a lançar promoções especiais e a ampliar os descontos concedidos hoje sobre o preço de tabela dos veículos: de 2,5% para carros de 1.000 cilindradas; 1,5% para os entre 1.000 e 2.000; e de 1% para utilitários.
Indústria automobilística não pode demitir
Excelente, também, a condição estabelecida pelo governo para conceder os benefícios do pacote: o setor automobilístico não poderá demitir trabalhadores. O ministro Mantega anunciou, ainda, uma redução de 7,7% para 5,5% dos juros do BNDES para o financiamento de ônibus e caminhões.
Também para a compra de máquinas e equipamentos, os juros caem de 7,3% para 5,5% e para o financiamento de projetos de obras de infraestrutura de 6,5% para 5,5% ao ano. A redução valerá até 31 de agosto e custará aos cofres públicos R$ 619 milhões.
As medidas foram adotadas para afastar os sinais e riscos de que o crescimento econômico do Brasil repita os 2,7% de 2011, ou seja menor do que o esperado em 2012: em torno de 4% pretendidos pelo governo; ou pouco mais de 3%, segundo as previsões do BC e do mercado.
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Foto: Valter Campanato/ABr
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