Postado em Cidades Sustentáveis em 30/08/2011 às 15h45
por Redação EcoD
Projeto de casa verde/Foto: Divulgação/C.F. Møller Architects
Sistemas de refrigeração, captação de energia, reciclagem e técnicas de construção. Estes são alguns projetos que estão em desenvolvimento diário na Califórnia. O estado planeja construir novos conjuntos habitacionais, dentro do conceito de consumo zero de energia, até 2020.
Segundo o portal Exame.com, o objetivo foi estabelecido pela Comissão de Energia e a Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia (PUC, sigla em inglês), que recebem autoridade para preparar o projeto sob o Ato de Soluções para o Aquecimento Global, mais conhecido como AB32, que exige que o estado reduza suas emissões de gases de efeito estufa até 2020.
Enquanto muitos concordam que a iniciativa é a abordagem mais responsável e inteligente para o crescente consumo energético, incorporadoras e construtoras estão divididas sobre os obstáculos potenciais financeiros que surgem a partir de tal objetivo.
Jeanne Clinton, criadora do plano e gerente da filial da divisão de energia na PUC, acredita que é importante tornar as metas conhecidas no mercado para certificar-se de que todos estão fazendo sua parte.
Já Panama Bartholomy, vice-diretor para a eficiência e energias renováveis da Comissão de Energia, observa que esta estratégia de fazer construtoras de moradias e proprietários, individualmente responsáveis é mais econômica do que construir novas infraestruturas para acomodar as necessidades energéticas crescentes.
Para alcançar a meta serão exigidos à cooperação entre várias agências, que podem requerer mandatos federais e estaduais, incentivos, subsídios e financiamentos feitos pela agência de investigação.
Padrões
A Comissão de Energia da Califórnia apresenta um novo conjunto de padrões a cada três anos. Provavelmente, em 2020 será determinado um mandato de consumo zero de energia. Ao longo dos próximos nove anos, construtores e compradores serão capazes de transitar entre as novas exigências e as despesas iniciais.
As construtoras também estão esperançosas de que até lá, os preços das casas baixarão o suficiente para cobrir as despesas iniciais adicionais da construção de casas com eficiência energética. Os empreendedores estimam um adicional de US$ 25 mil a US$ 50 mil. Com isto em mente, apesar da adaptação das casas já construídas ser mais difícil, casas novas têm a chance de reunir, no futuro, diretrizes de energia que prometem produzir tecnológica e esteticamente uma arquitetura inovadora em um futuro próximo.
Com informações da Exame.com.
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