Fonte: www.zedirceu.com.br
Publicado em 27-Set-2011
Estamos todos solidários! Onde já se viu, eles com lucros tão baixos e com tantas dificuldades, num mundo tão difícil, e os bancários pedindo um aumento de 12,8% frente à proposta de 8% que eles ofereceram!
Sem contar que levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT) descobriu que os bônus dos executivos de bancos é só 400 vezes maior que a participação nos lucros e resultados (PLR) básica de um bancário!
Bancos e banqueiros, coitados, vão perder dinheiro com a greve nacional por tempo indeterminado decretada pelos bancários - confirmada em assembléias da categoria ontem à noite - e deflagrada desde zero horas dessa 3ª feira.
Perder dinheiro é coisa que a banca e os banqueiros não admitem nunca!
É traumático para eles! É por isso que derramam essas lágrimas de crocodilo. Estão escandalizados com esses bancários que querem aumentos acima da inflação de 6,5%.
Daí a representante da banca nas negociações salariais com os bancários, a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) emitir nota em que classifica a greve que se iniciou hoje como "fora de propósito" e destaca, com orgulho, sua última proposta oferecida à categoria, de reajuste de 8% - que, feitas as contas, representa apenas 0,56% de aumento real.
A FENABAN não entende como a proposta, feita através de sua parceira nas negociações, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) em reunião com bancários na última 6ª feira foi rejeitada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT). FENABAN/FEBRABAN afirmam que o atendimento à reivindicação de 12,8% dos bancários é "inviável"
Greve premeditada, precipitada, acusam os pobres banqueiros
O porta-voz da banca, Magnus Apostólico, diretor de relações do trabalho da FEBRABAN, acusa os sindicatos de trabalhadores de marcarem a greve precipitadamente em meio às negociações. "Na última 6ª feira pedimos que marcassem outra reunião e eles resolveram ir para a greve. Parece que o objetivo é greve, e não negociação", queixa-se.
Apostólico vai por aí: a paralisação foi premeditada, nem contraproposta os bancários apresentaram... Lapso de memória do Apostólico representante dos banqueiros, lembra o presidente da CONTRAF-CUT, Carlos Cordeiro.
Cordeiro lembra a apostólico que as negociações se arrastavam e que a reunião de 6ª feira foi já a quinta sem avanços na rodada de conversações desse ano. E prova porque o aumento real de 0,56% proposto pela banca é insuficiente. E refresca a memória de Apostólico observando que o lucro dos seis maiores bancos do País nos últimos dois anos subiu, em média, cerca de 20%.
"E os bônus dos executivos de bancos na maioria deles é 400 vezes maior que a participação nos lucros e resultados (PLR) básica de um bancário", argumenta o dirigente da CONTRAF-CUT. De acordo com Cordeiro, no ano passado a categoria conseguiu 3,08% de aumento real, valor bem superior ao oferecido até agora para 2011.
Sem contar que levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT) descobriu que os bônus dos executivos de bancos é só 400 vezes maior que a participação nos lucros e resultados (PLR) básica de um bancário!
Bancos e banqueiros, coitados, vão perder dinheiro com a greve nacional por tempo indeterminado decretada pelos bancários - confirmada em assembléias da categoria ontem à noite - e deflagrada desde zero horas dessa 3ª feira.
Perder dinheiro é coisa que a banca e os banqueiros não admitem nunca!
É traumático para eles! É por isso que derramam essas lágrimas de crocodilo. Estão escandalizados com esses bancários que querem aumentos acima da inflação de 6,5%.
Daí a representante da banca nas negociações salariais com os bancários, a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) emitir nota em que classifica a greve que se iniciou hoje como "fora de propósito" e destaca, com orgulho, sua última proposta oferecida à categoria, de reajuste de 8% - que, feitas as contas, representa apenas 0,56% de aumento real.
A FENABAN não entende como a proposta, feita através de sua parceira nas negociações, a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) em reunião com bancários na última 6ª feira foi rejeitada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF-CUT). FENABAN/FEBRABAN afirmam que o atendimento à reivindicação de 12,8% dos bancários é "inviável"
Greve premeditada, precipitada, acusam os pobres banqueiros
O porta-voz da banca, Magnus Apostólico, diretor de relações do trabalho da FEBRABAN, acusa os sindicatos de trabalhadores de marcarem a greve precipitadamente em meio às negociações. "Na última 6ª feira pedimos que marcassem outra reunião e eles resolveram ir para a greve. Parece que o objetivo é greve, e não negociação", queixa-se.
Apostólico vai por aí: a paralisação foi premeditada, nem contraproposta os bancários apresentaram... Lapso de memória do Apostólico representante dos banqueiros, lembra o presidente da CONTRAF-CUT, Carlos Cordeiro.
Cordeiro lembra a apostólico que as negociações se arrastavam e que a reunião de 6ª feira foi já a quinta sem avanços na rodada de conversações desse ano. E prova porque o aumento real de 0,56% proposto pela banca é insuficiente. E refresca a memória de Apostólico observando que o lucro dos seis maiores bancos do País nos últimos dois anos subiu, em média, cerca de 20%.
"E os bônus dos executivos de bancos na maioria deles é 400 vezes maior que a participação nos lucros e resultados (PLR) básica de um bancário", argumenta o dirigente da CONTRAF-CUT. De acordo com Cordeiro, no ano passado a categoria conseguiu 3,08% de aumento real, valor bem superior ao oferecido até agora para 2011.
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