segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mídia, com O Globo à frente, manipula para justificar posições políticas e ideológicas


Publicado em 13-Fev-2012
ImageOposição e mídia continuam a aproveitar o leilão de concessão de três dos principais aeroportos do país - os de Brasília, Campinas e Guarulhos - para a exploração negativa de sempre e para o prosseguimento de suas tentativas de confundir a opinião pública a quem quer fazer crer que concessão (que nós fizemos) é o mesmo que privatização, a privataria feita pelo tucanato apoiado pela imprensa.

Não é e praticamente não há liderança petista que não tenha se empenhado em fazer este esclarecimento. Dentre estas, há um didáticoartigo da senadora Marta Suplicy (PT-SP) publicado na Folha, que chamei aqui no sábado e gostaria muito que vocês lessem. Ela mostra muitíssimo bem a diferença entre concessão e privatização.

Neste fim de semana (no domingo), quem se esmerou nessa questão foi o jornal O Globo com matéria com chamada de 1ª página - "A semana que abalou dogmas do PT" - e mais de meia página internamente com a manchete no alto "PT discute a relação e atropela dogma".

Presidenciável tucano embarca em assunto que desgasta PSDB


Hoje na Folha de S.Paulo o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dedica seu artigo semanal no jornal ao assunto. Sempre com o viés de distorcer tudo. Presidenciável tucano já em campanha a três anos da eleição, o novo líder da oposição nacional - se bem que já completou um ano no Senado e ainda não disse bem a que veio - o senador Aécio tenta sustentar um pouco este seu artigo em apagões aéreos.

Para rebatê-lo e desmoralizar seus argumentos medíocres, não precisa se ir muito longe. Basta lembrar a passagem do ano, o final de 2011, o fato de que já estamos em fevereiro de 2012, períodos em que os aeroportos funcionaram sem nenhum apagão.

Já O Globo aproveitou seu material do fim de semana para um ataque amplo, geral e irrestrito: criticou o que, a exemplo da oposição, também chama de privatização; a atuação do governo diante de greves de PMs; e as alianças que o partido negocia com o que o jornal chama de partidos de centro-direita para as eleições municipais de 7 de outubro próximo.

Pretexto para se aferrar às suas posições político-ideológicas


Quer dizer, é O Globo de sempre, com sua manipulação da realidade para justiicar suas posições políticas e ideológicas contra o PT, os governos Lula e agora o da presidenta Dilma Rousseff.

O que houve na Bahia não foi uma greve, e sim um motim. Nossos governos, seja o federal, seja o da Bahia, do governador Jaques Wagner, restauraram o papel e a autoridade do Estado, sem radicalização, sem sectarismo em relação aos grevistas, mantendo-se aberto ao diálogo, com propostas durante todo o período da negociação e da paralisação, o que é próprio dos governos do nosso partido.

No mais, na questão da concessão x privatização nossos governos resgataram as estatais e os bancos públicos, retomaram o fio da história. Nós fortalecemos seu trabalho como nunca - basta conferir nas áreas de energia, petróleo, gás, e bancos públicos para ficar em apenas quatro setores de nossa economia. E o êxito visível aí é o que conta.

Toda esta retórica e tinta gasta pelo jornal da família Marinho, portanto, não escondem os fatos históricos. Eles - jornal e seus dirigentes - apoiaram toda a política privatista, para não dizer toda privataria do governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Foto Elza Fiúza/ABr

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