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A Sociedade Interamericana de Imprensa (SPI), que reúne os barões da mídia do continente, já abriu as inscrições para a 68ª Assembleia Geral da entidade, que ocorrerá de 12 a 16 de outubro, em São Paulo. Segundo o convite, o evento debaterá temas como liberdade de imprensa, violência contra jornalistas e censura judicial. Ainda segundo a SPI, a presidente Dilma Rousseff confirmou a sua presença na abertura do encontro e o ex-presidente FHC será o convidado especial para falar sobre a liberdade de expressão.
Já que está tão preocupada com o tema, a SIP deveria pelo menos ter lançado um comunicado em apoio ao presidente Rafael Correa, que garantiu o asilo político ao jornalista Julian Assange. Afinal, o criador do WikiLeaks está sendo vitima de violenta perseguição dos governos do Reino Unido e dos EUA. O governo inglês chegou a ameaçar invadir a embaixada do Equador em Londres para impedir sua liberdade. Tudo isto porque o WikiLeaks, na defesa da liberdade de expressão, vazou documentos secretos do império.
Inimigos da liberdade de expressão
A SIP, que hoje mais parece uma sucursal da CIA, a agência terrorista dos EUA, adora criticar os governos da América Latina que peitam a ditadura da mídia para garantir a democratização da comunicação. Rafael Correa é um dos alvos prediletos da entidade mafiosa. As filiadas colonizadas da SIP, como a Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert) e Associação Nacional de Jornais (ANJ), até agora também não se manifestaram em defesa de Julian Assange e contra a postura arrogante do império inglês.
SIP, Abert e ANJ têm alguma moral para falar em liberdade de expressão? Não! Na prática, elas defendem a liberdade dos monopólios midiáticos.
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