A aparente tranquilidade que reina no corredor das comissões da Câmara às segundas e às sextas-feiras, dias em que os deputados esvaziam a Casa em direção às suas bases, em uma agora oficializada gazeta parlamentar, esconde uma disputa por espaço entre lideranças, não as políticas, mas sim as religiosas. É nesses dias que os 16 plenários das comissões, normalmente ocupados por audiências públicas ou sessões deliberativas, cedem espaço a cultos, em sua maioria evangélicos ou católicos, que ocorrem com relativa periodicidade para atender a demanda de deputados, frentes parlamentares e até funcionários terceirizados em busca de um lugar para professar a fé, no meio do expediente.
O predomínio da presença de grandes igrejas nos plenários tem irritado seguidores de religiões de menor expressividade. No ano passado, o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ) tentou conseguir um desses espaços para o lançamento da Frente Parlamentar dos Povos Tradicionais de Terreiro, que representaria os interesses de seguidores de religiões afro-brasileiras. Não obteve sucesso. A solenidade precisou ser realizada em um restaurante da Casa
O predomínio da presença de grandes igrejas nos plenários tem irritado seguidores de religiões de menor expressividade. No ano passado, o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ) tentou conseguir um desses espaços para o lançamento da Frente Parlamentar dos Povos Tradicionais de Terreiro, que representaria os interesses de seguidores de religiões afro-brasileiras. Não obteve sucesso. A solenidade precisou ser realizada em um restaurante da Casa
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